Quaresma: Crise na Venezuela e apoio a projetos missionários marcam apelos à solidariedade nas dioceses portuguesas

Conheça o destino das renúncias quaresmais das comunidades católicas

 

Diocese Destino da Renúncia Mensagem

Algarve

Obras ligadas à educação e ao âmbito social nas Dioceses de Viana e Luena, Angola Texto

Angra

Centro de Dia e da Casa Betânia das Irmãs da Sagrada Família, São Tomé e Príncipe Texto

Aveiro

População da Venezuela Texto

Beja

– Diocese local
– Cáritas da Venezuela
Texto

Braga

Diocese de Pemba, Moçambique Texto

Bragança-Miranda

Abertura de poços de água e instalação dos estúdios da Rádio Ecclesia na Diocese do Sumbe, Angola Texto

Coimbra

Fundo Solidário do Instituto Universitário Justiça e Paz Texto

Évora

População da Venezuela Texto

Funchal

População da Venezuela Texto | Video

Guarda

Iniciativas de formação missionária Texto

Lamego

– Seminário diocesano.
– Paróquias-missão de Santa Maria, em Cabo Verde, e de Maria Auxiliadora, em Moçambique
Texto

Leiria-Fátima

Lar ‘Casa Betânia’ para idosos, na ilha do Príncipe, Diocese de São Tomé e Príncipe Texto

Lisboa

Cáritas da Venezuela Texto

Portalegre-Castelo Branco

– Fundo Social Diocesano.
– Apoio às Missões
Texto

Porto

– Fundo de Solidariedade Diocesano.
– Cáritas da Venezuela
Video

Santarém

Cáritas da Venezuela Texto

Setúbal

– Fundo Social Diocesano.
– Igreja Católica na Venezuela
Texto

Viana do Castelo

– Jornal Notícias de Viana.
– Paróquia de Buena Vistada Missão de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia
Texto

Vila Real

– Conferências de São Vicente de Paulo, para ajuda dos pobres da Diocese.
– Cáritas da Venezuela
Texto

Viseu

– Fundo Diocesano de Emergência Social.
– Cáritas da Venezuela
Texto

Ordinariato Castrense

Construção de cantina social em São Tomé e Príncipe Texto

 

Lisboa, 08 mar 2019 (Ecclesia) – O apoio à resolução da crise na Venezuela e a ajuda para projetos missionários, sobretudo em países lusófonos, são as principais prioridades das dioceses portuguesas, no que toca ao destino das verbas que vão ser recolhidas durante o tempo de Quaresma deste ano.

De acordo com várias mensagens já publicadas pelas dioceses nacionais, dedicadas a este tempo quaresmal, a situação de instabilidade política e social que persiste na Venezuela, e que afeta muitas comunidades de emigrantes portugueses, é motivo de grande preocupação.

D. Nuno Brás, bispo do Funchal, no Arquipélago da Madeira, território de onde é originária boa parte da comunidade portuguesa radicada na Venezuela, é um dos principais rostos desta preocupação.

Aquele responsável destaca a urgência de “ajudar os madeirenses que lá estão e estão a passar um momento muito difícil na sua vida”.

Também a Diocese de Aveiro, que acolhe um número significativo de antigos emigrantes e lusodescendentes, vai dedicar a renúncia quaresmal deste ano para o apoio à Venezuela, nação que passa “por momentos muito difíceis quer na vivência como povo quer na satisfação de necessidades básicas”, como “a alimentação e a saúde”.

O convite à solidariedade em relação aos “irmãos venezuelanos” estende-se também a  outras oito dioceses nacionais – Beja, Évora, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu – que recordam os muitos homens e mulheres, crianças e jovens “sofredores” e com “necessidades testemunhadas” por toda a comunidade internacional.

A Igreja Católica em Portugal convida as suas comunidades a não esquecerem também, no seu contributo solidário para esta Quaresma, as muitas outras populações que passam dificuldades um pouco por todo o mundo, sobretudo no continente africano.

A construção de um lar de idosos na Ilha do Príncipe, em São Tomé e Príncipe; a edificação de uma casa para uma congregação religiosa feminina, na Diocese de Pemba, em Moçambique; ou a abertura de poços de água e a instalação dos estúdios da Rádio Ecclesia na Diocese do Sumbe, em Angola, são outros dos desafios lançados pelos bispos portugueses.

Os responsáveis católicos olham também para “dentro de portas”, e pedem a solidariedade dos portugueses para o apoio a vários setores pastorais, desde a formação missionária de jovens e adultos ao contributo para a sustentabilidade dos Seminários ou a ajuda a estudantes pobres.

No caso de dioceses como Porto, Portalegre-Castelo Branco, Setúbal e Viseu, a preocupação estende-se também a apoios destinados aos respetivos fundos sociais, uma ferramenta destinada a resolver situações de primeira necessidade das populações.

A Quaresma é um tempo de 40 dias que teve início com a celebração de Cinzas, marcado por apelos ao jejum, partilha e penitência, que serve de preparação para a Páscoa, a principal festa do calendário cristão, este ano dia 21 de abril.

JCP/OC

 

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