Moçambique: Tempestade «Ana» provocou medo, mas “muitos” conseguiram fugir

As pessoas tiveram oportunidade “de se afastar das suas casas e levar alguns dos seus bens”, D. Diamantino Antunes.

Foto DR

Lisboa, 29 Jan 2022 (Ecclesia) – O bispo da Diocese moçambicana de Tete, D. Diamantino Antunes, lamentou a “situação triste” dos efeitos da tempestade tropical Ana, mas as pessoas tiveram oportunidade “de se afastar das suas casas e levar alguns dos seus bens”

“Graças a Deus, a inundação aconteceu durante o dia e as pessoas tiveram oportunidade de se afastar das suas casas e levar alguns dos seus bens”, disse D. Diamantino Antunes à Agência ECCLESIA.

Ao recordar a tempestade de 2019, com o ciclone Idai, o bispo de Tete refere o medo existiu mas, “desta vez houve poucas vítimas humanas”.

Estas contingências climáticas provocam “crises humanitárias, pessoas sem alimentos e vestuário, e toda a ajuda é importante”, alertou o responsável católico.

“A solidariedade dos cristãos sente-se nestes momentos através da ajuda”, acentuou D. Diamantino Antunes.

Segundo o bispo de Tete, os afluentes do rio Zambeze transbordaram e “ficou destruída uma ponte vital para a ligação ao norte da província”, adiantando que o balanço geral das consequências da tempestade tropical Ana ainda está longe do fim.

A organização OIKOS – Cooperação e Desenvolvimento estima que a tempestade tropical Ana tenha afetado 60 mil pessoas, com os campos alagados e as culturas destruídas, a situação irá “agravar a fome nos próximos meses”.

Em relação à pandemia, D. Diamantino Antunes refere que a percentagem da população moçambicana vacinada “é muito baixa, as vacinas demoram a chegar”.

“Há alguma desinformação sobre a importância da vacinação”, alerta.

PR/LFS

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