Ucrânia: União das Mutualidades Portuguesas pede «alojamento, apoio na saúde e integração laboral» para refugiados

Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social está a fazer «levantamento exaustivo» para prever condições de acolhimento e integração

Foto: Lusa/EPA

Lisboa, 02 mar 2022 (Ecclesia) – A União das Mutualidades Portuguesas pediu às associadas que se mobilizem para encontrar recursos que possam ajudar no acolhimento de refugiados, especialmente “alojamento, apoio na saúde e integração laboral”.

“A escalada da guerra na Ucrânia, para além dos efeitos devastadores no terreno e a perda de vidas humanas, já provocou, segundo números recentes, mais de 600 mil refugiados. Deste modo, a União das Mutualidades Portuguesas (UMP) está a apelar às associações mutualistas que mobilizem recursos para o acolhimento de refugiados, ao nível do alojamento, alimentação, apoio no acesso a cuidados de saúde e à integração laboral de adultos ou de crianças em creches e jardins-de-infância, entre outros”, indica um comunidade da UMP enviado hoje à Agência ECCLESIA.

Entre as associadas há “instituições com experiência no acolhimento de refugiados, organizações não-governamentais para o desenvolvimento, que dinamizam respostas na área da saúde, infância, inserção e formação profissional”, reconhece a nota assinada pelo presidente do Conselho de Administração, Luís Alberto Silva.

O ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social pediu que a UMP fizesse um “levantamento exaustivo e urgente”, para perceber as condições para o acolhimento de refugiados ucranianos, garantindo também “recursos que assegurem a sua rápida integração” em Portugal.

A UMP lembra que a situação na Ucrânia diz respeito a todos, “em qualquer ponto do mundo” e sublinha que o “movimento mutualista não poderá cruzar os braços perante o drama das pessoas e das famílias que se veem impelidas a deixar o seu país”.

“Em mais de oito séculos de história em Portugal, o mutualismo sempre tem estado ao lado das pessoas e das suas necessidades”, destaca a nota, que sublinha valores de “solidariedade, entreajuda, proteção, cidadania e inclusão social”.

A UMP pede, assim, mobilização para “o enorme desafio” que se enfrenta.

Constituída em 1984, a UMP é uma associação mutualista que, através das associadas, representa mais de um milhão de associados (1.084.363 pessoas singulares e 46.123 pessoas coletivas equiparadas) e concedem benefícios a mais de 2.5 milhões de pessoas, atuando nas áreas da saúde, da assistência social, previdência social, educação, turismo e cultura.

LS

 

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