Testemunho

Pe. Rodolfo Albuquerque e Pe. Tiago Ribeiro Pinto, Diocese das Forças Armadas e Segurança

Foto: Agência ECCLESIA/LS

Podemos dizer com toda a certeza que ser Capelão Militar é uma honra para nós. Percebemos neste breve tempo de serviço, que a dimensão espiritual faz imensa falta no meio militar, que vem complementar, de certa forma, a disciplina, o sentido de honra, de dever e de serviço, que já se vive nas Forças Armadas, o que ao mesmo tempo, nos edifica como sacerdotes que somos. É esta é a nossa convicção, ao fim de três meses, precisamente, que estamos ao serviço das Forças Armadas de Portugal.

Apesar das nossas realidades serem distintas, um capelão do Exército e outro da Marinha, ambos temos a convicção que ser Capelão Militar enriquece-nos e faz-nos crescer, na medida em que estamos perto dos nossos militares que contam connosco, com a nossa palavra, empenho, camaradagem e atenção. Este serviço que a Igreja presta a Portugal, nas Forças Armadas, corresponde, sem dúvida, ao pedido do Papa Francisco de uma Igreja missionária e em saída e para isto percebemos que é necessário da parte do Capelão, ter um espírito aberto para com todos e às suas interrogações, que são desafios nos tempos que correm. No fundo a Igreja através da acção do capelão, está no meio dos militares.

A Missão de ser Capelão no Exército e na Marinha passa por estar e ser presença, ouvindo e dialogando (e tantas perguntas nos fazem…estamos para ouvir, aconselhar e ajudar no que nos for pedido). Sabemos que cada um tem o seu contexto e a sua história pessoal, portanto é aí, o terreno fértil, para procurar mostrar a beleza e a verdade de Deus a todos, ajudando os militares a crescer na amizade com o Senhor. Encaramos esta missão de forma apaixonada, com determinação e empenho.

No meio militar o capelão é necessário, faz falta numa Unidade, é uma mais-valia e é bem acolhido e disso damos testemunho nas nossas Unidades. Só podemos louvar o acolhimento que vivemos nestes três meses na Diocese das Forças Armadas e de Segurança. É uma verdadeira família.

Pe. Rodolfo Albuquerque e Pe. Tiago Ribeiro Pinto

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