JMJ 2023: Lições da primeira Jornada em português podem ajudar a comunicar Lisboa

Filipe Teixeira foi voluntário durante nove meses, no Rio de Janeiro

Lisboa, 21 set 2022 (Ecclesia) – Filipe Teixeira integrou o grupo de voluntários a trabalhar na área da comunicação, na Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de 2013, no Rio de Janeiro, e diz que a experiência brasileira pode ajudar a comunicar a Jornada de Lisboa, no próximo ano.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o designer português sublinha que a principal preocupação deve ser “colocar-se na pele do peregrino”, que chega de diferentes contextos, para “fazer uma caminhada com ele, durante uma semana”.

“O processo de comunicação começa antes”, aponta, falando num “grande desafio” que obriga ao conhecimento de diversas culturas, que resulta em “muitos frutos”.

A primeira edição da JMJ num país lusófono decorreu no Rio de Janeiro, Brasil, entre 23 e 28 de julho de 2013.

Para Filipe Teixeira, a presença no grupo de voluntários foi “uma surpresa” e uma oportunidade de “colocar os dons a render num contexto muito específico”

Do Rio, o entrevistado trouxe a convicção de que é fundamental “comunicar da forma mais universal possível”, num evento como a JMJ.

Grande parte do seu trabalho foi realizado antes de a Jornada começar, na área da criação, do design gráfico, no tratamento de toda a imagem ligada ao evento, em particular o logotipo, elemento central que se desdobra e passa a ser “de todos”.

“Temos de aprender a vê-lo representado de diversas formas e feitios”, refere.

Em 2013, observa Filipe Teixeira, muitos jovens estavam a “migrar” para o digital, ao contrário do que acontece hoje com os “nativos”.

“Foi uma descoberta, acima de tudo”, recorda.

A edição da JMJ no Brasil enfrentou “vários contratempos”, em particular a mudança das celebrações de Guaratiba para a praia de Copacabana.

O entrevistado destaca, a esse respeito, o desafio de comunicar as alterações e “garantir o essencial”, num evento que se multiplica, ao longo dos dias, e aumenta exponencialmente quanto ao número de participantes.

“A componente logística tem de ser sustentada pela comunicação”, precisa.

Para Filipe Teixeira, é “importante que a mensagem chegue”, de forma rápida e credível, mesmo quando acontecem situações que não foram planeadas.

O voluntário português chegou ao Rio de Janeiro em novembro de 2012 para trabalhar no setor de comunicação do Comité Organizador Local (COL) da JMJ 2013, e viria a acompanhar de perto o primeiro contacto dos jovens católicos com o Papa Francisco, eleito poucos meses antes como sucessor de Bento XVI.

Filipe Teixeira foi um dos escolhidos para representar os jovens num almoço com o Papa Francisco.

Ao longo desta semana, a Agência ECCLESIA partilha a experiência de foram voluntários no setor da comunicação, em diferentes edições da Jornada Mundial da Juventude, no contexto das Jornadas Nacionais de Comunicação Social 2022, promovidas pela Igreja Católica em Portugal na quinta e sexta-feira, com o tema ‘Comunicar a JMJ Lisboa 2023’.

OC

https://agencia.ecclesia.pt/portal/igreja-media-jornadas-de-comunicacao-social-apresentam-desafio-de-comunicar-a-jmj-lisboa-2023/

 

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