D. Arquimínio Rodrigues da Costa celebrou Bodas de Diamante Sacerdotais

Bispo Emérito de Macau homenageado na sua terra natal

No passado dia 6 de Outubro, D. Arquimínio Rodrigues da Costa, Bispo Emérito de Macau, celebrou na sua terra natal, em São Mateus do Pico, as suas Bodas de Diamante Sacerdotais.

A Igreja Paroquial de São Mateus, Santuário Diocesano do Senhor Bom Jesus Milagroso, encheu-se de fiéis para juntamente com o jubilado dar graças a Deus pelos seus 60 anos de vida sacerdotal, numa concelebração eucarística que contou com a presença do clero da Ilha do Pico, assim como de alguns sacerdotes da Ilha do Faial.

Na homilia, D. Arquimínio apresentou um testemunho da sua vida pastoral por terras Macaenses, como Sacerdote e Bispo, sendo aplaudido de pé por toda a assembleia presente, em sinal de gratidão pelo seu ministério sacerdotal e episcopal.

No ofertório as instituições da freguesia e outras comunidades paroquiais homenagearam o prelado, ofertando-lhe as suas lembranças.

Ao terminar a celebração foram lidas duas mensagens. A primeira do Pe. Américo Casado, da Diocese de Macau, que trabalhou durante muitos anos com D. Arquimínio e a segunda de D. António de Sousa Braga, Bispo de Angra, que também se associou a esta homenagem.

“Com D. Arquimínio e em comunhão com toda a Igreja, queremos dar graças ao Senhor pelo dom do sacerdócio ministerial e por tudo o que significou para a Igreja o seu ministério sacerdotal e episcopal. Conhecemos bem a sua dedicação apostólica no Extremo Oriente e entre nós”, escreveu D. António Braga.

“Quando as mudanças políticas e o bem da Igreja o aconselharam, soube retirar-se para os Açores, sabendo colaborar generosamente, sem interferir indevidamente nas orientações pastorais. Isso só é possível a quem tem um grande sentido de Igreja e de serviço”, acrescentou.

Terminada a celebração, a Filarmónica Lira de São Mateus, no interior do templo, saudou o Prelado, executando um passo doble e o seu hino social.

D. Arquimínio Rodrigues da Costa, nasceu em São Mateus, Ilha do Pico, Açores, a 8 de Julho de 1924 e depois de concluídas as primeiras letras, em 1938, juntamente com outros dois companheiros, foi levado para Macau por Monsenhor José Machado Lourenço, missionário no Extremo Oriente. O jovem Arquimínio entrou no seminário de S. José, fazendo com distinção todos os seus estudos eclesiásticos, completando a teologia em Junho de 1949, sendo ordenado sacerdote a 6 de Outubro de 1949.

Foi eleito pelo cabido da Sé de Macau vigário capitular da Diocese em 14 de Junho de 1973, e viu-se elevado à dignidade episcopal três anos depois, em 1976, em que o Santo Padre Paulo VI o nomeou Bispo de Macau. A sua sagração decorreu na Catedral Macaense em dia da Anunciação, 25 de Março daquele ano.

Viu o seu pedido de resignação à Diocese de Macau aceite pela Santa Sé a 6 de Outubro de 1988 e desde Janeiro de 1989 fixou residência na sua terra natal, colaborando em todas as actividades pastorais para as quais é solicitado com grande espírito de humildade e de serviço.

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