Açores: Bispo de Angra pede «esforço e imaginação» no novo ano pastoral 2021/2022

D. João Lavrador incentiva cristãos ao «sentido de responsabilidade» em alternativa ao medo instalado na pandemia

Foto Igreja Açores

Angra do Heroísmo, Açores, 08 set 2021 (Ecclesia) – O bispo de Angra pediu “esforço e imaginação para reerguer as comunidades cristãs” e “sentido de responsabilidade” em alternativa ao medo da pandemia, numa carta pastoral para o ano 2021/2022, que vai começar dia 17 de outubro, na Sé.

“Vamos necessitar de dedicar esforço e imaginação para reerguer as nossas comunidades cristãs, para colocar a funcionar os órgãos de participação, comunhão e corresponsabilidade, para valorizarmos as diversas atividades pastorais que se integram na vida paroquial”, escreveu D. João Lavrador, divulga o portal diocesano ‘Igreja Açores’.

Na carta pastoral, o bispo de Angra assinala que o novo ano pastoral começa em contexto de pandemia e esta realidade “interpela na criatividade pastoral” e a procurar “as fontes da verdadeira sabedoria” para responder aos novos tempos.

“É neste contexto concreto que cada cristão e cada comunidade cristã são chamados a ser evangelizadores, isto é, a viver e a testemunhar a Jesus Cristo como a boa notícia para os homens e mulheres do nosso tempo”, desenvolveu.

D. João Lavrador pediu aos cristãos “sentido de responsabilidade”, em alternativa ao medo que se instalou com a pandemia Covid-19, e afirma que na comunidade diocesana se abrem “desafios pastorais impares a exigir a atenção e o compromisso de todos”.

“A vitalidade e a renovação das comunidades passará pela participação de todos na missão evangelizadora no contexto do mundo em que vivem”, acrescentou.

O bispo de Angra destacou três desafios para o novo ano pastoral: A caminhada sinodal diocesana, que se articula com a caminhada sinodal proposta a toda a igreja pelo Papa Francisco; A mobilização dos jovens através de uma participação nas atividades preparatórias da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa, em 2023, e uma maior atenção aos mais frágeis.

Foto: Lusa

Neste contexto, desafiou os sacerdotes, a quem pede “um renovado esforço de liderança, de mobilização, de comunhão e de consciencialização sobre os desafios da Igreja”; os movimentos de apostolado, para darem um contributo efetivo para a comunhão eclesial; as famílias que sejam “testemunhas do amor de Deus” e leigos em geral.

“As diversas áreas da presença dos leigos na cultura, na sociedade, no trabalho ou nos locais onde se decide a vida das pessoas, necessitam da presença evangelizadora dos leigos”, realçou D. João Lavrador na nota pastoral, divulgou o sítio online ‘Igreja Açores’.

O ano pastoral 2021/2022 na Diocese de Angra vai começar oficialmente com uma celebração presidida pelo seu bispo, no dia 17 de outubro, na Sé.

“Deve rezar-se pelo bom andamento do novo pastoral e deve informar-se dos temas e das ações que irão constar da caminhada diocesana ao longo do ano”, escreve D. João Lavrador, que pede se faça “eco” da celebração nas eucaristias”, em cada uma das 165 paróquias desta Igreja diocesana

O novo ano pastoral é o terceiro da caminhada sinodal diocesana e o programa desafia as comunidades católicas dos Açores a colocar pobres no centro da sua ação.

CB

 

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