Açores: Caminhada sinodal desafia comunidades católicas a colocar pobres no centro da sua ação

Orientações diocesanas para 2021-22 foram publicadas online

Angra do Heroísmo, Açores, 09 ago 2021 (Ecclesia) – O programa pastoral da Diocese de Angra para 2021-2022 desafia as comunidades católicas dos Açores a colocar pobres no centro da sua ação.

“Não se trata já tão só de realizar algumas ações em favor dos pobres e excluídos, mas sim de colocar o marginalizado e o pobre como protagonistas da sua promoção e, sobretudo, aprender a partir das características do despojado como se devem organizar as prioridades da pessoa e sobretudo do cristão” refere o texto, divulgado pelo portal diocesano, ‘Igreja Açores’.

O documento sublinha a necessidade de tornar as pessoas necessitadas “protagonistas do seu desenvolvimento e do seu futuro”.

“Pertence-nos a nós enquanto sociedade oferecer os meios materiais, educativos, sanitários, habitacionais, culturais e laborais para que aqueles que padecem de exclusão possam de forma integrada ser sujeitos da sua própria dignidade de seres humanos”, pode ler-se.

Ser solidário, oferecendo apenas coisas materiais, é pouco. Urge comprometermo-nos como pessoas no acompanhar aqueles que por si sós não conseguem progredir na conquista do seu bem-estar e na sua formação integral”.

O documento recorda o itinerário percorrido nos últimos dois anos de “caminhada sinodal”.

Este ano, terceiro desta caminhada, vai desenvolver duas questões relacionadas com o desafio da missão e o convite a uma “Igreja pobre, com os pobres”.

“Para nós, será uma oportunidade para consolidarmos ainda mais a nossa caminhada sinodal e de partilharmos com a Igreja Universal da nossa experiência e das nossas expectativas”, refere o documento.

OC

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