Vaticano: Concerto de Natal ajuda crianças e jovens na República Democrática do Congo e na Argentina

Espetáculo conta com nomes como Patti Smith e Joaquín Cortés

Cidade do Vaticano, 21 nov 2017 (Ecclesia) – O concerto de Natal no Vaticano vai angariar fundos para projetos educativos destinados a crianças e jovens e conta com a atuação de artistas como Patti Smith e Joaquín Cortés, a 16 de dezembro, na Sala Paulo VI.

“Paz na terra e entre os pobres. A paz, o acolhimento, a fraternidade são construídas com a educação e a formação, instrumentos de resgate da pessoa”, afirmou o secretário da Congregação para a Educação Católica que patrocina o evento.

Para D. Vincenzo Zani não é uma paz “feita de palavras, mas de gestos concretos”.

Neste contexto, o concerto de Natal 2017 no Vaticano tem o “significado especial da caridade”, pela “atenção aos pobres e aos últimos” que o Papa Francisco sublinhou ao instituir um Dia Mundial dos Pobres, e pelo “50.º aniversário do Dia Mundial da Paz” (1.º de janeiro de 2018).

Os fundos angariados no espetáculo vão reverter para dois projetos educativos para crianças e jovens e pela Sala Paulo VI, no dia 16 de dezembro, vão passar artistas como a cantora argentina Lola Ponce e a norte americana Patti Smith, o bailarino e coreografo espanhol Joaquín Cortés.

A Fundação Dom Bosco no Mundo na República Democrática do Congo vai atuar na libertação de muitas crianças que “trabalham sem nenhuma proteção nas minas” de minério e a Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes na Argentina para combater o bullying e o cyberbullying.

“A República Democrática do Congo tem 80% das reservas mundiais de coltan [minérios columbite e tantalite]. O quilo do coltan custa a vida de duas crianças, em média, mortas em incidentes ou desabamentos nas próprias minas”, alertou o presidente da Fundação Dom Bosco no Mundo.

Segundo o padre Tullio Orler, o projeto vai envolverá cerca de quatro mil pessoas e pretende retirar dos trabalhos forçados pelo menos 360 jovens e crianças e inseri-las em escolas.

Já presidente da Fundação Pontifícia Scholas Occurrentes explicou que querem desenvolver um projeto que “combata o bullying e o cyberbullying” e prevê a criação de um Observatório Mundial, divulga a Rádio Vaticano.

José María del Corral acrescentou que pretendem também produzir material didático de prevenção, a “elaboração de um itinerário formativo com as escolas” e a “promoção de comportamentos pró-sociais através da rede e das comunidades de internautas”.

CB/OC

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