Sínodo 2015: «Convidados» deixam contributos sobre a família

Vaticano publicou intervenções de 12 delegados de outras Igrejas e de 15 «ouvintes»

Cidade do Vaticano, 16 out 2015 (Ecclesia) – O Vaticano divulgou hoje as intervenções dos 12 delegados de outras Igrejas e de 15 “ouvintes” que acompanham os trabalhos do Sínodo dos Bispos, com observações, entre outros, sobre os matrimónios “mistos” e a contraceção.

Os delegados de outras comunidades cristãs pediram uma linguagem mais positiva sobre os casamentos entre fiéis de confissões diferentes, sublinhando a sua importância para o diálogo ecuménico.

Os discursos falaram da centralidade da família, com referência a problemáticas contemporâneas, como as legislações que procuram “redefinir” o matrimónio, o drama da guerra e das migrações ou o desemprego.

Quanto aos ‘ouvintes’ (auditores), incluindo vários casais e leigas, as intervenções recordaram a importância da preparação para o casamento e da atenção às famílias em crise, bem como às vítimas de abusos sexuais ou de violência doméstica.

As preocupações com a ideologia do género e a cultura “antivida” que permite o aborto ou as manipulações genéticas estiveram presentes nestes testemunhos.

Uma das convidadas observou que a visão da Igreja sobre a “paternidade responsável”, rejeitando a contraceção artificial, tem grande “beleza e profundidade”, mas apesar disso levou, na prática, a que vários casais” abandonassem a Igreja”, criticando a aparente ausência de preocupação sobre este tema.

Outras reflexões aludiram à realidade feminina, pedindo que a Igreja “ouça mais” as mulheres.

RV/OC

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