Portugal: Cáritas angariou mais de 690 mil euros para vítimas dos incêndios de outubro 2017

Organização direcionou ajuda para «pequenos e médios agricultores»

Foto: RR

Lisboa, 15 out 2018 (Ecclesia) – A Cáritas Portuguesa angariou 692 098,68 euros para as vítimas dos incêndios florestais do dia 15 de outubro de 2017 e apoiou “pequenos e médios agricultores”, particularmente os de subsistência, “sem possibilidade de recorrer a outros meios de apoio”.

Num comunicado enviado à Agência ECCLESIA, a organização católica informa que as comunidades paroquiais e doadores particulares contribuíram com 29%, cada; as Cáritas Diocesanas e Cáritas Portuguesa 37%; e as empresas 5%.

“Agradecemos a todos os que confiaram na missão da Cáritas e contribuíram com as suas doações e o seu trabalho voluntário e que, assim, permitiu respondermos às necessidades apresentadas”, desenvolve a nota de imprensa.

A Cáritas Portuguesa explica que canalizou a verba angariada para “o apoio aos pequenos e médios agricultores”, uma vez que o Governo português, em Conselho de Ministros, assumiu a “reconstrução de todas as casas de primeira habitação”.

O comunicado realça que “todas as decisões e ações desenvolvidas no terreno” foram tomadas e promovidas em diálogo com as autoridades locais e com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro.

Na informação também publicada no seu sítio online, a Cáritas recorda que os incêndios florestais que deflagraram há um ano causaram “49 vítimas mortais, cerca de 70 feridos”, e revelaram-se “avassaladores” na extensão de área afetada e danos materiais causados.

Este sábado foi celebrada uma Missa na igreja paroquial de Tondela, sufragando as vítimas mortais dos incêndios de 2017, com a presença dos autarcas locais e das corporações de Bombeiros Voluntários de Tondela e do Vale de Besteiros.

O pároco de Tondela, padre João Carlos, presidiu à Eucaristia, destacando a importância da “solidariedade cristã que irrompeu, diante da calamidade, auxiliando tanto os que perderam bens e familiares, como os que ficaram sem casa, ou moléstias físicas e psíquicas, por causa do fogo”, refere o Gabinete de Informação da Diocese de Viseu.

CB/OC

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