Plataforma por Darfur lembra drama por resolver

Mesa-redonda apresenta testemunhos portugueses de quem conhece a região sudanesa

 

A Plataforma por Darfur, promove no próximo dia 28 de Julho uma Mesa-Redonda na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, seguida de uma acção de rua, com concentração no Rossio. As iniciativas decorrem, respectivamente, pelas 17h00 e as 18h30.

Na mesa-redonda estarão o Pe. Feliz, missionário Comboniano, português, que trabalha no Darfur – Nyala – desde 2006 e o jornalista Paulo Moura, que visitou o território.

Segundo os promotores da iniciativa, o objectivo é manter o tema na actualidade, junto da opinião pública, lembrando o drama humanitário no Darfur e dando a conhecer os projectos que estão a decorrer no terreno.

A Plataforma por Darfur, associação nacional que trabalha, desde Agosto de 2007 para a sensibilização da sociedade civil em torno ao conflito na região sudanesa, integra instituições como a Amnistia Internacional, os Missionários Combonianos, Fundação Ajuda à Igreja que Sofre, a Fundação Gonçalo da Silveira, a Antena Fé Justiça Europa-África, Comissão de Justiça e Paz dos Institutos Religiosos ou Mãos Unidas Padre Damião.

Para o projecto "Uma escola para Nyala", da campanha por Darfur, a plataforma (www.pordarfur.org) já enviou mais de 75 mil Euros.

A situação no terreno fica marcada, nos últimos tempos, pela tensão entre o Sudão e o Chade, com o Secretário-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-Moon, a pedir que os dois Estados trabalhem juntos para a estabilidade na região.

[[a,d,295,Plataforma por Darfur]] O conflito que desde Fevereiro de 2003 se arrasta no Darfur, região ocidental do Sudão, é descrito pela ONU como uma das piores crises humanas de sempre, afectando cerca de 3,6 milhões de pessoas. Os confrontos entre grupos rebeldes, forças de segurança e as milícias «Janjaweed» continuam por controlar. Aldeias inteiras foram arrasadas e centenas de milhares de pessoas já perderam a idade.

O número de deslocados no interior do país ronda os 1,9 milhões de pessoas, que procuram os acampamentos em busca de segurança e de um mínimo de condições para sobreviver.

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