Pax Christi apela ao envio de orações e mensagens de paz para Belém

Natal vai voltar a ser difícil na cidade onde se acredita que Jesus nasceu

Belém, local onde Jesus Cristo nasceu, não desiste de ser uma cidade de paz. Mesmo em tempos de conflito e opressão, muitas pessoas e grupos continuam a procurar meios não violentos para proclamar os seus direitos e a trabalhar para um futuro justo e pacífico para Israel e Palestina.

Desde Dezembro de 2000 que a secção portuguesa da Pax Christi convida os cristãos a enviar textos e orações em favor da justiça e da paz naquela região, assim como ideias para acções não violentas. A adesão a esta iniciativa pode ser pessoal ou comunitária, através de congregações, paróquias ou movimentos.

As mensagens e preces serão impressas e distribuídas nas escolas, em celebrações inter-religiosas e na nova «Casa da Paz» do Arab Educational Institute, localizada junto ao túmulo de Raquel e defronte do muro que divide Israel e a Palestina.

Enviar um texto ou uma oração por correio electrónico “é uma forma importante de comunicar” com as muitas pessoas que esperam ler e ouvir uma palavra de esperança e de consolo durante o Natal, refere a Pax Christi. Além do impacto positivo a nível espiritual, o projecto contribui para atenuar o isolamento em que vivem as populações.

As mensagens devem ser enviadas, por «e-mail», antes de 25 de Dezembro (Natal Ocidental) ou 7 de Janeiro (Natal Oriental), para o Arab Educational Institute, através do seguinte endereço: aei@p-ol.com.

Apesar de o inglês ser a língua de preferência, as mensagens podem também ser remetidas em português.

Os textos enviados ficarão disponíveis na Internet neste endereço ou no site internacional da Pax Christi.

Fundada em França no ano de 1945, a Pax Christi é um movimento católico internacional que tem como objectivo encorajar a reconciliação e a paz no seio das nações afectadas pela II Guerra Mundial. É um organismo consultivo das Nações Unidas, da UNESCO e do Conselho da Europa.

A secção portuguesa viu os seus estatutos aprovados pela Conferência Episcopal Portuguesa em Abril de 1992. O seu primeiro presidente foi D. Manuel Martins, na altura bispo de Setúbal.

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