Obras Missionárias: Repto à cooperação e «solidariedade universal» na abertura da assembleia geral

Diretores nacionais incentivados ao conhecimento mútuo, formação das pessoas e gestão económica

Cidade do Vaticano, 03 jun 2015 (Ecclesia) – O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos (Santa Sé) sublinhou importância da partilha do serviço missionário que está “no coração da Igreja”, no início da assembleia geral anual das Obras Missionárias Pontifícias.

“Uma dinâmica de oportuna solidariedade universal”, foi o convite que o cardeal Fernando Filoni apresentou quando destacou que o serviço missionário está “no coração da Igreja”.

Neste contexto todas as instituições da Igreja – locais, nacionais e internacionais – estão comprometidas por isso devem ter um maior “conhecimento recíproco, alimentando o diálogo e a colaboração”.

A assembleia anual das Obras Missionárias Pontifícias tem como tema ‘Como apoiar a missão universal hoje e amanhã’, realiza-se na casa de exercícios Salesianum, desde segunda-feira até este sábado; Portugal está representado pelo diretor nacional, o padre António Lopes.

O prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos recordou que a evangelização não pode “esgotar-se na recolha de ofertas” mas exige que se começa pela formação das pessoas “para o verdadeiro sentido da Igreja”.

Para o cardeal Fernando Filoni, uma das causas da diminuição das ofertas é “a perda do sentido eclesial no Ocidente” e as dificuldades provocadas pela crise financeira.

Por isso, é preciso apoiar “cada vez mais a cooperação eclesial” promovendo a integração entre as Obras Missionárias Pontifícias e as conferências episcopais para que exista, “na medida do possível, uma equilibrada distribuição dos subsídios”.

“Uma reta gestão dos contributos, uma administração transparente e responsável das ofertas” com uma “diminuição dos gastos de administração” por estruturas foram algumas das recomendações do cardeal italiano neste contexto.

Ainda no âmbito da gestão dos recursos, D. Fernando Filoni convidou os participantes a tomar decisões relativas à “modalidade” e à “quantidade do contributo” que destinam às nunciaturas, divulga o jornal do Vaticano ‘L'Osservatore Romano’.

OR/CB/OC

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