Médicos católicos de Braga enviados em missão

Ser testemunha de Cristo tocando os limites da vida

O Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, deu posse à nova direcção do núcleo Arquidiocesano de Braga da Associação dos Médicos Católicos Portugueses (AMCP).

Na homilia da Missa a que presidiu na Sé Catedral – no decorrer da qual se realizou o acto de tomada de posse – o prelado exortou os médicos católicos a que tomassem por missão ser testemunhas de Cristo e da Palavra, junto daqueles que se encontram em situação mais débil e cujos limites da vida podem tocar.

Durante a homilia, D. Jorge Ortiga lembrou que é a fé que liga o homem a Deus e que esse é o passo inicial e fundamental para que a missão cristã aconteça. Sem fé, o bem que se faz ao outro é filantropia; com fé, transforma-se em autêntica caridade.

“Cristo passou a vida fazendo o bem”, salientou o Arcebispo de Braga, centrando sempre as suas palavras nos sete elementos que compõem a direcção do núcleo bracarense da AMCP. E acrescentou que o “exercício da hospitalidade cristã” confere à missão médica “dignidade e beleza”.

Contudo, D. Jorge Ortiga indicou que assumir-se médico católico é uma “responsabilização diária na concretização do Evangelho” junto aos doentes e aos demais profissionais da saúde. Assinalando que os médicos são os que mais directamente “tocam nos limites da vida humana”, o Arcebispo Primaz exortou-os a que transmitam “a força de Cristo Ressuscitado “ e que façam ver a todos que a vida “vai muito mais longe que a mera condição psicossomática”. “Exerceis um autêntico ministério laical”, frisou o presidente da celebração para os médicos presentes durante a Missa que contou como concelebrantes com o cónego Fernando Monteiro e com os capelães hospitalares, padre Dias Pereira e padre Jorge Vilaça.

Sobre o acto de tomada de posse, D. Jorge Ortiga disse que o mesmo incumbe os clínicos de serem “sinal” de Cristo e convidou-os a congregarem mais colegas médicos na organização católica a que pertencem. “Tornai presente a Igreja nos sítios onde a vida é mais débil”, exortou o prelado.

“A Igreja de Braga agradece-vos”, acrescentou o celebrante aludindo a que a missão do médico deve passar sempre por uma “acção discreta, humilde e profunda”.

“Assim, muitos outros médicos se associarão “, assegurou.

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