JMJ: Milhares de jovens participaram em celebrações diocesanas, rumo a Lisboa 2023 (c/fotos)

Oração, música e ecologia foram marcas das iniciativas

Lisboa, 21 nov 2022 (Ecclesia) – Milhares de jovens portugueses participaram entre sábado e domingo nas celebrações diocesanas da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), com propostas marcadas por momentos de oração, música e também ecologia.

A XXXVII (JMJ) assinala-se em duas etapas: a primeira aconteceu na solenidade litúrgica de Cristo-Rei (20 de novembro), a nível das dioceses católicas; já a nível internacional, vai decorrer em Lisboa de 1 a 6 de agosto de 2023.

‘Maria levantou-se e partiu apressadamente’, uma passagem do Evangelho segundo São Lucas (Lc 1,39), é o tema deste encontro, adiado, por um ano, devido à pandemia de Covid-19.

A localidade da Sertã acolheu este sábado a Jornada Diocesana da Juventude de Portalegre-Castelo Branco, desafiando os participantes a plantar uma árvore nas suas comunidades.

Cinco árvores, uma por cada arciprestado (conjunto de paróquias) da diocese, foram plantadas no recinto do Santuário, de manhã; outras foram entregues a cada paróquia ou instituição presente na jornada.

Centenas de jovens da Diocese de Aveiro protagonizaram o Dia Mundial da Juventude, “mostrando com alegria a força da fé”.

“De coração cheio ficaram todos os que participaram”, refere o Comité Organizador Diocesano (COD) para a JMJ 2023.

Na Diocese de Bragança-Miranda, os participantes celebraram a Eucaristia no Santuário da Senhora das Graças, em Bragança, na qual decorreu a entronização da Cruz Diocesana da Jornada Mundial da Juventude 2023.

Já o Expo-Salão de Sernancelhe acolheu a celebração da Diocese de Lamego, com “uma tarde repleta de boa música e muitas surpresas”.

O XVI Festival Diocesano da Canção teve como vencedor o grupo de jovens da Paróquia de S. Pedro de Tarouca, ‘Arautos da Alegria’: “Se prá frente é que é Lisboa/É mesmo lá que eu quero estar/Vem comigo… leva uma amigo/A nossa voz não se pode calar!”.

Na Diocese de Coimbra, a celebração decorreu em Cantanhede, no Pavilhão Marialvas, com momentos de oração e atuação da “Banda da Paróquia”.

Mais a norte, o XXIII Viana Jovem envolveu “mais de mil jovens”, nos vários arciprestados da diocese do Alto Minho.

“Parabéns a todas as equipas arciprestais (COA), equipas paroquiais (COP) e todos os jovens que participaram! Levantemo-nos e ponhamo-nos juntos a caminho!”, escreve o COD local.

As celebrações decorreram também em Angra, Funchal, Lisboa, Porto, Santarém, Viseu e Setúbal, diocese que acolhe atualmente a peregrinação dos símbolos da JMJ.

O Vaticano apresentou em maio de 2021 as orientações pastorais para celebrar a JMJ a nível diocesano, desafiando as comunidades católicas a apostar nos jovens.

“É necessário ter a coragem de envolver e confiar papéis ativos aos jovens, tanto aqueles que vêm das diferentes realidades pastorais presentes na diocese quanto aqueles que não pertencem a nenhuma comunidade, grupo de jovens, associação ou movimento”, refere o texto.

A JMJ nasceu por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.

As edições internacionais da JMJ são um acontecimento religioso e cultural que reúne centenas de milhares de jovens de todo o mundo.

A primeira edição aconteceu em 1986, em Roma, e desde então passou pelas seguintes cidades: Buenos Aires (1987), Santiago de Compostela (1989), Czestochowa (1991), Denver (1993), Manila (1995), Paris (1997), Roma (2000), Toronto (2002), Colónia (2005), Sidney (2008), Madrid (2011), Rio de Janeiro (2013), Cracóvia (2016) e Panamá (2019).

OC

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