Igreja/Portugal: Padre Domingos da Costa e padre José Domingues celebram 50 anos de sacerdócio

Sacerdotes foram ordenados em julho de 1972

Foto: Padre Domingos da Costa. Folha do Domingo

Faro, 27 jul 2022 (Ecclesia) – O padre Domingos da Costa, da Companhia de Jesus (jesuíta), ao serviço na Diocese do Algarve, que “queria ser um padre diferente”, e o padre José Domingues, da Diocese do Porto, estão a celebrar 50 anos de ordenação sacerdotal.

“Os padres andavam sempre de volta dos ricos, dos lavradores, e nunca de volta dos pobres. Eu era pobre. Como acólito via que ao darem a comunhão partiam a partícula pequena ao meio e davam metade aos pobres, enquanto aos lavradores era a hóstia inteira. São coisas pequenas, mas que me marcaram pela distinção que se fazia. Por isso, quando dizia que queria ser um padre diferente era ser um padre para os pobres”, recordou o padre Domingos da Costa ao jornal ‘Folha do Domingo’, da Diocese do Algarve.

O padre Domingos Monteiro da Costa, sacerdote da Companhia de Jesus (jesuítas), começa hoje a celebrar os 50 anos da sua ordenação presbiteral – a 30 de julho de 1972, na igreja dos Jesuítas, na Covilhã – na Alemanha, onde esteve a estudar e a trabalhar, no final dos anos 60 e início dos 70, do último século; a ligação à Paróquia de Langen mantém-se desde 1977.

O sacerdote Jesuíta está há 47 anos ao serviço da Paróquia algarvia da Mexilhoeira Grande, que assumiu a 14 de outubro de 1975.

“Se não fosse Langen e a minha relação com a Alemanha, a obra do Centro Paroquial não existia, assim como a igreja da Figueira”, assinala o padre Domingos da Costa que nas “férias” em agosto continua a ir substituir outros sacerdotes, que é a sua “maneira de descansar”.

Segundo o jornal da Diocese do Algarve, ao longo destes anos, lançou-se na construção do Jardim Infantil, o primeiro de caráter público criado no concelho de Portimão, antes da Câmara Municipal criar infantários, transformou a residência do pároco – “feita com dinheiro oferecido pela diocese alemã de Colónia” -, “num lar de idosos”, e construiu, em 1990, a aldeia social de São José de Alcalar.

“A paróquia hoje está bem-conceituada. Costumo dizer que foi a Igreja que pôs a Mexilhoeira Grande quer no mapa civil, quer no mapa religioso como algo de significativo”, afirma o padre Domingos Monteiro da Costa.

O sacerdote, que nasceu a 15 de março de 1940, na aldeia do Rego, em Celorico de Basto, onde vai celebrar os 50 anos de ordenação, a 13 de agosto, e na Mexilhoeira Grande, nos dias 10 e 11 de setembro.

Foto: Padre José Domingues. Voz Portucalense.

Na Diocese do Porto, o padre José Domingues Moreira já comemorou os 50 anos da sua ordenação sacerdotal, numa organização das Paróquias de Labruge, Aveleda e Vilar do Pinheiro (concelho de Vila do Conde), divulgou hoje o jornal diocesano ‘Voz Portucalense’.

A comissão organizadora promoveu um concerto de homenagem, sobre cânticos litúrgicos, em torno dos sete sacramentos, a cargo dos coros das três comunidades, no dia 16 de julho, na igreja de Aveleda.

O padre José Domingues Moreira foi ordenado sacerdote a 9 de julho de 1972, na Sé do Porto, por D. António Ferreira Gomes; foi capelão militar em Angola, pároco da Senhora do Calvário, no Porto, e assumiu a Paróquia de Labruge, em 1976, no ano seguinte Aveleda, e Vilar do Pinheiro, em 1992.

No contexto destas bodas de ouro, o bispo do Porto presidiu a uma celebração para as três comunidades, no salão paroquial de Vilar do Pinheiro, no dia seguinte, 17 de julho, e foi oferecida uma Bênção Apostólica do Papa Francisco ao sacerdote cinquentenário.

D. Manuel Linda salientou algumas caraterísticas do homenageado, como o acolhimento humano e fraterno, o zelo pela liturgia e pelo património, a preocupação pelos mais desfavorecidos, o acompanhamento dos jovens, informa o jornal diocesano no seu sítio online.

CB

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