Igreja: Equipas Jovens de Nossa Senhora preparam o «reconhecimento oficial do Vaticano como movimento da Igreja Católica»

Reunião do Secretariado Internacional aconteceu em Sintra e serviu para preparar o próximo encontro internacional de Roma, em 2020

Foto: EJNS

Sintra, 24 jul 2019 (Ecclesia) – Os Responsáveis Nacionais e o Secretariado Internacional das Equipas Jovens de Nossa Senhora (EJNS) reuniram-se, em Sintra, para projetar o encontro internacional de 2020 onde esperam ter o “reconhecimento oficial do Vaticano como movimento da Igreja Católica”

Tomás Pimentel Carolino, que faz parte do Secretariado Internacional das EJNS, referiu à Agência ECCLESIA que o encontro foi uma ocasião de partilha da realidade de cada país, serviu para apontar “objetivos de futuro” e para afirmar a importância do “reconhecimento oficial do Vaticano como movimento da Igreja Católica”, referindo que os responsáveis “estão a trabalhar para isso” e esperam receber essa aprovação do Papa Francisco, no encontro de 2020.

“Estes encontros são importantes para cada responsável dar a conhecer a realidade do seu país, os encontros que foram mais relevantes e o trabalho que se vai fazendo. Depois apontam-se os objetivos futuros e, em termos do secretariado internacional, traça-se a estratégia futura que, desta vez, tem a ver com o encontro internacional de 2020, onde desejamos ser recebidos pelo Papa Francisco”, disse Tomás Pimentel Carolino, do Secretariado Internacional EJNS, em declarações à Agência ECCLESIA.

No encontro, que decorreu em Sintra de 18 até 20 de Julho, estiveram presentes responsáveis nacionais dos países onde o movimento está presente, tais como Brasil, Canadá, Costa Rica, Espanha, Estados Unidos da América, Líbano, Paraguai e Portugal, e Angola, Moçambique, Cabo Verde e Síria fizeram-se representar, através do envio de vídeos.

“O carisma das Equipas Jovens de Nossa Senhora e o método usado é sempre o mesmo mas depois tem de ser adaptado à realidade e cultura de cada país. Dou um exemplo: jovens de 16, 17 anos em Portugal têm a perspetiva de entrar na Universidade nos anos seguintes, com todas as expectativas e receios que isso traz mas na Costa Rica, jovens da mesma idade, talvez menos de metade sonhem e tenham possibilidades de entrar na Universidade”, refere. 

Outro ponto que o responsável pela expansão e acompanhamento dos países do continente americano, Tomás Pimentel Carolino, destaca é a realidade que ficam a conhecer nestas reuniões, como o caso da Síria.

“Existem EJNS na Síria e é uma realidade nos últimos anos muito sofrida, um ambiente muito difícil e, por exemplo, nas últimas reuniões só se fazem representar por vídeo. É tocante aquela terra que sofre tanto e está tão destruída. É uma preocupação do Secretariado Internacional ajudar as equipas da Síria para que se pudessem juntar e, por exemplo, ter um encontro nacional, com tantas dificuldades logísticas e financeiras, mas é um exemplo a vontade deles em se continuarem a reunir”, sublinha.

Esta reunião do Secretariado Internacional das EJNS contou com a presença do cardeal-patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, e de D. Joaquim Mendes, bispo auxiliar de Lisboa, para partilhar a experiência do Sínodo dos Bispos sobre a Juventude e o que está a ser feito na preparação para as JMJ Lisboa,  em 2022.

As EJNS são um movimento internacional e existem atualmente em 13 países, neste momento, têm mais de dois mil  membros espalhados por Portugal continental, Madeira e Açores.

SN

 

 

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