Haiti: Papa vai enviar 100 mil dólares para apoiar vítimas do furacão «Matthew»

Primeira ajuda pretende ser expressão da proximidade de Francisco a todas as pessoas e territórios atingidos

Cidade do Vaticano, 14 out (Ecclesia) – O Papa Francisco vai enviar 100 mil dólares (cerca de 90 mil euros) para o Haiti, no âmbito do apoio necessário às vítimas do furação “Matthew” que já causou pelo menos mil mortos e fez milhares de desalojados.

De acordo com a Rádio Vaticano, este contributo monetário vai seguir através do Conselho Pontifício “Cor Unum”, organismo que coordena e promove as iniciativas solidárias da Santa Sé.

A ajuda pretende ser “uma primeira e imediata expressão” da “proximidade espiritual” de Francisco a todas as vítimas da catástrofe natural e também levar “às pessoas e territórios atingidos” o “encorajamento paterno” do Papa.

Inserida numa rede de apoios que foi “ativada em toda a Igreja Católica, a começar pelas diversas conferências episcopais e organismos de caridade”, esta contribuição vai ser “destinada às dioceses haitianas mais afetadas”.

Recorde-se que, numa primeira fase, a Cáritas daquele país das Caraíbas lançou em parceria com a Cáritas Internacionalis uma campanha de emergência tendo em vista “socorrer duas mil e 700 famílias, também comprar e distribuir bens de primeira necessidade”.

Na quarta-feira a Cáritas Portuguesa anunciou o envio de 25 mil euros para ajudar as populações atingidas pelo furacão “Matthew” no Haiti.

Em 2010 o país foi atingido por um grave terramoto que terá provocado pelo menos 300 mil mortos e afetado cerca de um milhão e meio de pessoas, entre desalojados e deslocados.

Seis anos depois, e quando ainda procura recuperar da tragédia, o povo haitiano é colocado perante esta nova prova.

Na audiência mais recente com os peregrinos, na Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Francisco sublinhou a importância de prevenir estas catástrofes que têm “muitas vezes” origem na “falta de cuidado com o ambiente”.

“Encorajo todos a unirem esforços na preservação desta nossa casa comum, através da promoção de uma cultura de prevenção, através dos novos conhecimentos adquiridos, para assim reduzir o risco das populações mais vulneráveis”, salientou.

JCP

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