Eutanásia: Bispo do Funchal diz que «não é suprimindo a vida» que se resolve o sofrimento

Vigília Ecuménica decorreu na igreja do Colégio

Foto: Jornal da Madeira

Funchal, 19 fev 2020 (Ecclesia) – O bispo do Funchal presidiu esta terça-feira a uma Vigília Ecuménica pela Vida, que teve lugar na Igreja do Colégio, da capital madeirense, unindo várias posições contra a despenalização da eutanásia.

“Não é suprimindo a vida que nós seres humanos resolvemos o sofrimento”, referiu D. Nuno Brás, numa intervenção divulgada pelo Jornal da Madeira.

“‘Não matarás’ não é apenas um princípio, um mandamento religioso” é também “um princípio de humanidade, porque ninguém é sem os outros”, acrescentou.

O responsável católico destacou a ligação entre as vidas humanas e o impacto social de decisões individuais.

“Quando alguém deixa de ser responsável pela sua vida e pela vida do seu próximo, pela sua defesa e dignidade, é a humanidade toda que se vê diminuída, na sua humanidade”, apontou.

Presente nesta vigília, em representação da Igreja Luterana, esteve a pastora Ilse Berardo, que falou da divisão da sociedade que tem conduzido à “discórdia sobre a morte natural em favor da morte assistida, da Eutanásia”.

Já o representante da Igreja Presbiteriana, Jorge Gameiro, destacou que “a morte e a doença foram enxotadas das casas, como se fossem coisas que não pertencem à natureza humana”.

A vigília terminou no Largo do Município, com uma intervenção de Vilma Passos, que falou sobre os Cuidados Paliativos que são prestados na Região Autónoma da Madeira.

OC

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