EUA: Casa Branca vai discutir medidas sobre meios contracetivos e abortivos com Igreja Católica

Lisboa, 07 fev 2012 (Ecclesia) – O presidente norte-americano, Barack Obama, está disposto a trabalhar com universidades e hospitais católicos na implementação de novas regras sobre a disponibilização de meios contracetivos e abortivos aos seus funcionários.

A informação foi avançada hoje pelo assessor da campanha presidencial, David Axelrod, em declarações ao programa «Morning Joe», do MSNBC.

No final de janeiro, a Casa Branca anunciou medidas que davam o prazo de um ano às instituições religiosas para acatarem a obrigação de incluir serviços contracetivos e abortivos nos seguros de saúde dos funcionários que trabalham nas mesmas.

A medida mereceu forte contestação da hierarquia católica, retratada no programa televisivo, com vários bispos a acusarem Obama de lhes dar, na prática, um ano para encontrar formas de “violar” as suas consciências.

“Certamente não queremos restringir a liberdade religiosa de ninguém, pelo que vamos procurar uma forma de avançar para garantir às mulheres o cuidado básico preventivo de que as mulheres precisam e, ao mesmo tempo, respeitar as prerrogativas das instituições religiosas”, afirmou Axelrod, em resposta.

A página da Conferência Episcopal dos Estados Unidos da América na Internet apresenta uma secção especial dedicada a este tema, sugerindo aos católicos que escrevam ao Congresso norte-americano, em protesto.

Os bispos criticam Obama e a sua administração pelo “mandato generalizado de contraceção e esterilização nos planos de saúde privados”.

OC

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