Covid-19: Serviço Nacional de Acólitos publica orientações para o regresso das Missas

Documento pede «especial cuidado» durante as celebrações litúrgicas

Fátima, 13 mai 2020 (Ecclesia) – O Serviço Nacional de Acólitos, da Conferência Episcopal Portuguesa, publicou orientações para os seus agentes pastorais e sacristães, no contexto da retomada gradual das celebrações litúrgicas comunitárias, para que “tenham especial cuidado” com a propagação do coronavírus Covid-19.

Na informação enviada hoje à Agência ECCLESIA, o Serviço Nacional de Acólitos (SNA) explica que o guião com diversas orientações para o regresso das celebrações litúrgicas comunitárias foi preparado com o apoio da Comissão Episcopal de Liturgia e Espiritualidade e de três profissionais de saúde – um técnico superior de diagnóstico e terapêutica em cardiopneumologia, um médico pneumologista e um enfermeiro instrumentista, a partir das orientações da Conferência Episcopal Portuguesa.

O SNA tem indicações a respeitar no local de preparação de alfaias e no local da paramentação, como não estarem “todos os acólitos em simultâneo” no mesmo sítio, manterem a distância, e cada um “utilize apenas a túnica a si atribuída e não a partilhe”, bem como orientações para celebrações com dois ou três acólitos e um sacristão.

Num articulado com 32 pontos, o serviço da Igreja Católica em Portugal partilha orientações para os seus agentes pastorais cumprirem em três fases, antes, durante e depois da Eucaristia, como ter uma escala de serviço para que “em cada celebração estejam apenas os acólitos indispensáveis ao serviço do altar” e “privilegiem-se para o serviço, tanto quanto possível, os acólitos jovens e jovens adultos”, ou que se “evitem ao máximo as movimentações no presbitério” e “após o presidente (sacerdote) lavar as mãos seja apresentado o dispensador de desinfetante para este poder desinfetar as mãos”.

O Serviço Nacional de Acólitos assinala que para o cumprimento das orientações é “necessário a devida adaptação às condições da igreja e do espaço sagrado”, bem como a situação concreta de cada grupo de acólitos e comunidades, e salienta que as normas publicadas online “são meramente indicativas e de sugestão para este tempo de especial cuidado infecioso”.

CB/OC

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