Congresso Internacional

Foi inaugurada na noite do dia 10 de Outubro, a exposição “Terna e Sublime Presença”, na qual estão expostos os trabalhos seleccionados no concurso nacional promovido pelo Santuário de Fátima junto dos jovens artistas que frequentam os ensinos Secundário e Superior. Na cerimónia de abertura da exposição, que estará patente ao público até 7 de Janeiro 2007, no Centro Pastoral Paulo VI, foram divulgados os seis trabalhos vencedores do concurso, e entregues os respectivos prémios. Participaram neste concurso, que teve o intuito de despertar o interesse de jovens artistas pela arte religiosa, 72 artistas tendo sido seleccionados 34 trabalhos, colocados na referida exposição. A anteceder a abertura e primeira visita guiada à mostra, Emília Nadal, presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes e presidente do júri do concurso, explicou os critérios de avaliação das obras, decorrentes em especial da intenção de valorizar a dimensão pedagógica da iniciativa. “A grande maioria das obras destaca a presença pacificadora e de consolação, de anúncio e também de protecção que são atribuída aos anjos”, afirmou Emília Nadal que destacou ainda que nos trabalhos “as asas e as penas continuam a ser elementos constantes, simbolicamente associados à ideia de leveza”. Outros elementos predominantes, em especial nos trabalhos de pintura, são as representações de luz e do silêncio, e, nas esculturas, a suspensão das imagens. Em termos de temas, a opção da maioria dos jovens foi a de representar algumas das aparições do Anjo em Fátima. Ainda assim outros trabalhos têm como tema outros anjos, como o da Guarda, os anjos músicos, o da sarça-ardente, entre outros. No mesmo momento de abertura, Mons. Luciano Guerra, Reitor do Santuário, afirmou que a arte é uma necessidade para o homem, “porque o ser humano tem necessidade de exprimir os seus sentimentos, tem necessidade de comunicar com as pessoas”. “No Cristianismo, foi possível ter imagens porque Jesus era um homem, não só, mas era um homem”, disse. “Estou batalhando, nos nossos tempos, para que os artistas, quando querem fazer uma representação, não se confundam com brincadeiras, com as ficções”, acrescentou

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