Bispo de Aveiro condena destruição da família

D. António Marcelino condenou o que denominou como “destruição criminosa” da família, criticando ainda a “falta de senso comum” que mergulhou a instituição familiar “numa crise sem precedentes na história”. Na sua habitual crónica semanal, no “Correio do Vouga”, o Bispo de Aveiro assinala que a “destruição da família” é feita “de modo programada por uns, por inércia por outros, por pouco saber e fraco discernimento da realidade humana e social por parte de políticos e outros responsáveis”. “A defesa da família é hoje a tarefa mais difícil e ingrata, mas também a mais urgente. Se ninguém pode viver sem amor, o espaço normal do amor e da felicidade é a família equilibrada e séria que, contra ventos e marés, se sente apoiada e não desiste de ser família”, escreve. Lembrando a passagem de Bento XVI para o V Encontro Mundial das Famílias, o Bispo de Aveiro sublinha que “a família normal é a maior riqueza humana e social de um povo, a fonte e o suporte que permitem vencer problemas e desafios, curar feridas e recobrar energias”. “Por tudo isto, não se pode considerar família uma qualquer ligação instável e a prazo. Muito menos, se já nasce sem consistência para enfrentar a vida como os seus espinhos e os contratempos do dia a dia”, assinala.

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