Ásia: Papa chegou à Mongólia, uma viagem de mais de oito mil quilómetros e 11 telegramas a chefes de Estado

Francisco é o primeiro Papa a visitar este país, que se entende «com os sentidos»

Cidade do Vaticano, 01 set 2023 (Ecclesia) – O Papa Francisco chegou hoje a Ulan Bator, capital da Mongólia, às 09h51 locais (menos sete horas em Lisboa), onde foi acolhido depois de uma viagem de 8278 quilómetros e ter enviado 11 telegramas a chefes de Estado .

A Sala de Imprensa da Santa Sé informa que o Papa foi recebido pela ministra das Relações Exteriores da Mongólia, Batmunkh Battsetseg, no Aeroporto Internacional ‘Chinggis Khaan’, em Ulaanbaatar, com a Guarda de Honra, os soldados nos tradicionais uniformes vermelho, azul e amarelo, e as saudações das delegações.

Uma jovem vestida com um dil vermelho, vestido nacional em seda e algodão, ofereceu ao pontífice uma chávena de “iogurte seco”, um prato tradicional local de sabor azedo produzido com leite de iaque, Francisco tocou no copo com a mão e tirou um bocado de iogurte, divulga o portal ‘Vatican News’.

O comunicado Sala de Imprensa, enviado à Agência ECCLESIA, acrescenta que, depois, Francisco e a ministra das Relações Exteriores tiveram “uma breve conversa”, na Sala VIP do aeroporto da capital mongol, seguindo o Papa para a prefeitura apostólica de Ulaanbaatar, “onde foi recebido pelos funcionários e pelos fiéis”, um grupo de idosos e doentes, algumas crianças também saudaram e ofereceram flores.

Durante a visita apostólica à Mongólia, até segunda-feira, 4 de setembro, a prefeitura apostólica vai acolher o Papa, no edifício com quatro andares, de tijolos co de laranja, foi colocada uma faixa azul de boas-vindas a Francisco.

Este primeiro dia do Papa na Mongólia, segundo o programa oficial, é para recuperar da viagem de mais de oito mil quilómetros (8278km), a cerimónia oficial de boas-vindas é este sábado, 2 de setembro, na Praça Sukhbaatar, onde se encontra o Palácio do Estado, com as autoridades civis; O Papa Francisco vai oferecer às autoridades do país asiático medalhas comemorativas, com monumentos e os elementos mais característicos da Mongólia, e elementos da Santa Sé.

O voo de Francisco saiu do Aeroporto Internacional de Roma-Fiumicino, esta quinta-feira, às 18h41 locais (manos uma hora em Lisboa, e chegou à capital da Mongólia às 09h51 locais (02h51 de Lisboa), durante a viagem o Papa enviou telegramas aos chefes de Estado dos 11 países que sobrevoou: Croácia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Turquia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão e a China.

Os telegramas informavam que o Papa estava a sobrevoar o país, com destino à Mongólia, com Francisco a invocar bênçãos, a assegurar orações e desejar “dons de paz e alegria, unidade, fraternidade (harmonia fraterna), a concórdia, bem-estar”.

A China, através do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin, destacou a amizade e boa vontade demonstrada pelo Papa e disponibilidade para melhorar as relações com o Vaticano, informa a Rádio Renascença.

O primeiro telegrama do Papa foi enviado ao presidente italiano, Sérgio Mattarella, quando estava “prestes a deixar a Itália para a primeira visita de um bispo de Roma à Mongólia”, ao encontro de um “nobre povo e a pequena mas animada comunidade católica”.

‘Esperar juntos’ é o tema da 43ª viagem apostólica, entre hoje, 31 de agosto, e 4 de setembro, ao encontro de uma Igreja com 1500 fiéis, “uma das menores do mundo”.

Esta quinta-feira, no início da viagem, o Papa Francisco disse aos jornalistas que “a Mongólia se entende com os sentidos”: “Ir à Mongólia é ir a um povo pequeno numa terra grande. A Mongólia parece não ter fim e os habitantes são poucos, um povo pequeno (em número) de grande cultura”.

CB

 

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Agência ECCLESIA

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