Visita do Papa: ACEGE aprova tolerância de ponto

A Associação Cristã de Empresários e Gestores convida as empresas privadas a concederem tolerância de ponto aos seus funcionários aquando da visita do Papa.

O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) considera que “não vem mal ao mundo” dos negócios com a tolerância de ponto decretada para a Função Pública para 13 de Maio devido à visita do Papa.

António Pinto Leite, que tomou hoje posse como presidente da ACEGE, subscreve a decisão do Governo e diz que as empresas privadas também “podem” e “devem” conceder tolerância de ponto.

“Nós continuamos fixados em pequenas questões, pequenos episódios, que têm a sua relevância, mas que não têm nada a ver com o centro dos problemas que os portugueses estão a atravessar e vão atravessar nos próximos anos”, afirma António Pinto Leite.

A UGT contestou hoje a tolerância de ponto aos funcionários públicos, mas saúda a visita do Papa Bento XVI a Portugal.

João Proença, líder da UGT, argumenta que os 700 mil trabalhadores da Função Pública e as suas famílias não vão estar todos em Fátima nas cerimónias de 13 de Maio.

O secretário-geral da UGT fala em discriminação entre administração pública e privados e considera que a tolerância de ponto pode prejudicar a imagem dos funcionários do Estado.

O encerramento dos serviços públicos tem grandes implicações para as famílias, sublinha João Proença.

Na UGT haverá tolerância de ponto para quem quiser participar nas cerimónias e é como tal que a falta deverá ser justificada.

RR

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