Vigília Pascal: Cardeal D. Américo Aguiar convida a caminhar na «Galileia de hoje»: «lugares da vida diária», «lugares de casa e trabalho», «de fadigas e esperanças»

Bispo de Setúbal lembrou «rostos das mulheres, crianças e idosos» da Ucrânia, da Rússia, da Terra Santa e «tantas outras guerras nações que vivem diariamente a guerra»

 

Setúbal, 30 mar 2024 (Ecclesia) – O cardeal Américo Aguiar convidou, na celebração da Vigília Pascal, a percorrer os caminhos da “Galileia de hoje”, “lugar de vida diária”, “os recantos das cidades”, lugares de “casa e trabalho”, “de fadigas e esperanças”.

“Hoje Jesus também nos pede para irmos para a Galileia, para esta «Galileia» real. É o lugar da vida diária, são os caminhos que percorremos todos os dias, são os recantos das nossas cidades onde o Senhor nos precede e Se torna presente, precisamente na vida de quem se encontra ao nosso lado e partilha connosco o tempo, a casa, o trabalho, as fadigas e as esperanças”, afirmou o cardeal bispo de Setúbal na Sé da diocese.

“Este é o tempo de nos darmos por inteiro ao povo que nos está confiado e de nos darmos uns aos outros como irmãos”, incitou.

O cardeal D. Américo Aguiar preside, pela primeira vez enquanto bispo de Setúbal, às celebrações da Páscoa de 2024, e convidou os fieis a reconheceram-se nas mulheres, que segundo o evangelho da celebração, foram ao sepulcro para ver e preparar o corpo de Jesus e se depararam com a pedra removida.

“Não sabemos quanto tempo terão ficado quietas e silenciosas perante aquela pedra. Só sabemos que entraram. Os seus olhos e os seus corações estavam «preparados» para tudo, menos para o que aconteceu…ficaram assustadas”, recordou.

“Nos rostos destas mulheres podemos espelhar os rostos das mulheres, crianças e idosos da Ucrânia, da Rússia, da Terra de Jesus e de tantas outras guerras nações que vivem diariamente a guerra”, indicou.

O cardeal bispo de Setúbal, que batizou dois adultos na celebração, convidou os presentes a percorrer os caminhos da Galileia: “Ficaremos maravilhados ao ver como a grandeza de Deus se revela na pequenez, como a sua beleza resplandece nos simples, nos pobres, nos marginalizados”.

LS

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