Viana do Castelo: «Esta noite é verdadeiramente o convite a fazermos a experiência do ressuscitado», diz bispo diocesano

D. João Lavrador celebrou Vigília Pascal, na Sé diocesana, durante a qual se realizaram batismos

Viana do Castelo, 31 mar 2024 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo presidiu, este sábado, à Vigília Pascal, na Sé da cidade, numa noite em que os cristãos são chamados a fazer a experiência do ressuscitado.

“Esta noite é verdadeiramente o convite a fazermos a experiência do ressuscitado”, e na qual se evidenciam “todos os sinais batismais”, afirmou D. João Lavrador, na homilia da celebração transmitida nas redes sociais da diocese.

“Em primeiro lugar a palavra. Palavra que nos transpõe no tempo para percorrermos a própria história da salvação. A água batismal tem todo este conteúdo até chegar à pessoa de Jesus Cristo e até que ele lhe dê o significado pleno, essa água regeneradora, essa água que é portadora de uma vida nova, a vida no espírito, como ele dizia à samaritana. É nessa água que nós mergulhamos. Que vós, caros catecúmenos, daqui a pouco ireis mergulhar”, anunciou o bispo.

Na celebração da Vigília Pascal, cinco pessoas receberam o batismo, um dos sacramentos da iniciação cristã.

“Esta é a noite da luz”, salientou D. João Lavrador, considerando que todo o ser humano precisa dela: “Luz para reconhecer a si próprio, luz para se reconhecer no seu projeto, luz para se reconhecer naquilo que ele é chamado a viver, luz para se ressituar na sua própria vida e para viver em plenitude esta vida que o Senhor lhe dá pela criação”.

Na homilia, o bispo diocesano manifestou ainda que a noite de Sábado Santo é aquela em que cada um sai do “isolamento”, do “individualismo mortal”, da “vida fechada em si mesma”.

“Esta noite é a noite em que nós somos transportados para uma comunhão tal com Cristo, participando da sua vida que é uma vida nova que nos faz realmente ressurgir como filhos e por isso tratar a Deus como Pai”, realçou.

A Vigília Pascal, que assinala a ressurreição de Jesus, é o principal e mais antigo momento do ano litúrgico.

Esta é uma celebração mais longa do que o habitual, em que são proclamadas mais passagens da Bíblia do que as três habitualmente lidas aos domingos, continuando com uma celebração batismal e a comunhão.

A bênção do fogo novo e do círio pascal, a proclamação da Páscoa, a série de leituras sobre a História da Salvação, a renovação das promessas do Batismo e a liturgia Eucarística são elementos que compõem a celebração.

LJ

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Agência ECCLESIA

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