Viana do Castelo: «Entremos nesta semana de maneira nova, disponíveis para aceitar o convite do que o Senhor quer fazer connosco» – D. João Lavrador

Semana Maior é tempo de trocar «tudo pelo amor», assinalou o bispo diocesano

Viana do Castelo, 26 mar 2024 (Ecclesia) – O bispo de Viana do Castelo manifestou, na Missa de Ramos, na Sé da cidade, o desejo de esta não ser apenas mais uma celebração, exortando os diocesanos a iniciarem a Semana Santa dispostos a dizer sim ao Senhor.

“Entremos nesta semana de maneira nova, disponíveis para aceitar o convite do que o Senhor quer fazer connosco. Não tenhamos medo. É uma semana em que se troca tudo pelo amor, e pelo amor infinito de Deus”, convidou D. João Lavrador, na homilia da eucaristia, transmitida pela diocese nas redes sociais.

Segundo o bispo, a Semana Maior do calendário católico é tempo de trocar o “sofrimento”, as “perplexidades”, as relações marcadas pela violência, as “guerras” e “destruições” pelo amor derramado de Jesus Cristo.

“Por isto, esta semana é verdadeiramente esta grande revelação, e nós estamos lá. Nós temos que estar cá, nesta mesma semana, em toda esta revelação do mistério, senão não teria a finalidade que Jesus Cristo quer dar”, indicou.

Na homilia, D. João Lavrador centrou-se no mistério de revelação de Jesus Cristo, e assinalou a vontade de, a partir dele, levar uma “palavra de alento a todo aquele qua anda extenuado”.

“A humanidade anda extenuada e sabem que no meio do extenuar, no meio deste cansaço, há tanto desvario, há tanto desalento, há tanta falta de comunhão, gera-se tantas vezes tanta inimizade, porque há desalento”, lamentou.

O bispo de Viana do Castelo assinalou ainda o convite que gostaria que todos sentissem que é “ninguém fica de fora”: “Afinal, até aqueles são os mais queridos de Jesus, que Ele chamou, um vai trair, outros abandonam, fogem, e outro, aquele que vai presidir à comunhão da igreja, vai negá-lo”.

A Igreja Católica inicia, com o Domingo de Ramos, a Semana Santa, momento central do ano litúrgico, que recorda os dias da prisão, julgamento e execução de Jesus, culminando com a Páscoa, celebração da ressurreição de Cristo.

LJ

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