«Vai ser um 31»: Setembro, pós-JMJ. Bom ano!!

Carlos Borges, Agência ECCLESIA

Foto: Agência ECCLESIA/CB

Um bom ano para todos!! Os próximos dois meses, acho eu, são propícios a poder desejar um bom ano em diversas realidades, como quando se celebra um aniversário, onde recomeça a contagem de uma “nova primavera”, e, claro, pelo tradicional fim de ano civil e início do ano novo. Ontem vi a primeira publicidade ‘réveillon 2024; garanta o seu lugar’.

Não, não vou escrever sobre a primeira edição da edição internacional da Jornada Mundial da Juventude em Portugal, a JMJ Lisboa 2023. Já muito se tem escrito, e bem, e vai continuar a escrever e a falar também. É esperar que aquele “e agora”, “o futuro”, se continue a concretizar, com os jovens, neste mês de setembro, como veio a acontecer, mais ou menos conseguido, desde 27 de janeiro de 2019.

“É preciso acolher a inquietação dos jovens e ajudá-los a desenvolvê-la, para que essa inquietação não se transforme numa memória do passado. Por outras palavras, a inquietação deve poder desenvolver-se pouco a pouco. A Jornada Mundial da Juventude é uma sementeira no coração de cada rapaz e rapariga. Por isso, não pode acabar por se tornar a memória de um sentimento do passado. Tem de dar frutos, e isso não é fácil” – Papa Francisco aos Jesuítas em Portugal (5 de agosto).

Vou antes lembrar, nesta meia dúzia de linhas, um tema muito recorrente nesta altura do ano, que também vão ler, ver e ouvir, na Comunicação Social, nos sites, blogues e redes sociais, espero que por pessoas especialistas no assunto. O stress pós-férias, para quem já as teve, claro. Numa breve pesquisa online encontram-se várias sugestões para “combater” a depressão desse regresso, desde sites de informação/comunicação, relacionados com saúde, o que é bom, mas também de finanças, de arrendamento e venda de casas.

Setembro é então esse mês de recomeços e regressos, de etapas novas, no trabalho, na escola/universidade, nas paróquias e comunidades, depois do período estival.

No início da década anterior, alguns estudos indicavam que 40% dos trabalhadores tinham dificuldade em ligar outra vez o interruptor do quotidiano, voltar à rotina centrada no recomeço da escola ou do trabalho, onde há reencontros e conhecem-se pessoas novas. Os dias vão ficando mais pequenos, as 24 horas não chegam, e entramos numa nova estação, o outono.

Em 2010, exatamente neste dia, o então bispo de Beja, D. António Vitalino, alertava para a depressão após as férias, chamava a atenção para a qualidade do acolhimento e das celebrações litúrgicas, considerava que Igreja tinha responsabilidades no desalento do país.

“No regresso ao trabalho e à rotina diária muitas pessoas entram em stress e depressão. Para que isso não aconteça torna-se necessário cultivar uma relação de empatia com tudo o que faz parte da nossa vida, fazer as coisas por gosto e amor; quando falta a capacidade de amar, tudo cansa”, lê-se na notícia publicada na Agência Ecclesia,

Para terminar, a fotografia deste artigo, no topo da página: Foi tirada no início do mês, a 2 de agosto, em Camarate, no regresso à redação de um ‘Encontro ‘Rise UP’, o novo modelo de catequese da Jornada Mundial da Juventude. Desejo a todos um bom regresso à escola, que todos os professores tenham colocação e todos os alunos professores. Já está agendada uma greve nacional de professores: a 6 de outubro, após o Dia Mundial do Professor.

Nesta entrada em setembro, pós-JMJ 2023, não posso deixar de deixar de desejar também que todas as comunidades tenham pastores, em concreto a Diocese de Setúbal, onde pertenço. O Patriarcado de Lisboa vai começar o novo ano pastoral com um novo patriarca, e o padre José Lobato, administrador diocesano de Setúbal, “conta com a sua colaboração junto da Santa Sé em ordem a uma breve nomeação de um Bispo para Setúbal”. Também existem duas orações pela nomeação do novo bispo publicadas online, uma no site da diocese, outra nas redes sociais do Departamento da Juventude.

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