UCP: Jornadas de Teologia Prática dedicadas «às intrigantes linguagens da fé»

Iniciativa conta com a participação da escritora Alice Vieira, do jornalista Sarsfield Cabral e da atriz Maria do Céu Guerra

Lisboa, 14 nov 2014 (Ecclesia) – A Universidade Católica Portuguesa (UCP)  recebe hoje em Lisboa a 5.ª edição das Jornadas de Teologia Prática, dedicadas “às intrigantes linguagens da fé”.

Em entrevista à Agência ECCLESIA, o coordenador da iniciativa, Alfredo Teixeira, realça que esta pretende sobretudo “responder a um desafio crucial em todos os momentos da história das comunidades cristãs”, de que forma é que elas dão “testemunho” daquilo em que acreditam.

“Dar testemunho implica sempre traduzir, implica de alguma forma receber uma mensagem e encontrar maneira de a tornar comunicante, traduzível, e nesse sentido o problema das linguagens da fé torna-se um lugar óbvio para a discussão teológica”, salienta o docente universitário.

Lançadas em 2009, as Jornadas de Teologia Prática são um projeto da Faculdade de Teologia e do Instituto de Ciências Religiosas da UCP, em parceria com o Secretariado Nacional da Pastoral da Cultura.

A edição deste ano, com início previsto para a 10h00 no auditório Cardeal Medeiros, vai contar com oradores das mais variadas áreas, como a escritora Alice Vieira, o jornalista Francisco Sarsfield Cabral e a atriz Maria do Céu Guerra.

Um dos painéis previstos no programa convida os participantes a refletirem sobre os “lugares” onde a linguagem da fé encontra atualmente eco.

Alguns já conhecidos como a eucaristia, a “homilia”, outros ainda por explorar, como a internet, os “blogues” e outras novas formas de comunicação digital.

Destaque ainda para outro painel, intitulado “Gesto e Profecia”, em que por exemplo vai ser abordado o pontificado de São João Paulo II.

Para Alfredo Teixeira, analisar hoje o percurso do Papa polaco sem recordar os seus gestos seria “impensável”.

“Algumas das suas mensagens mais fortes, dos seus modos de comunicar mais penetrantes na realidade, foram de facto gestos. E portanto pensar a profecia como gesto será também um dos lugares da nossa reflexão”, conclui o teólogo.

PR/JCP

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