Publicações: «O que não cresce decresce» é um livro do padre Vasco Pinto de Magalhães para ler em família

Edição resulta de encontros entre casais e é publicado no contexto do «Ano Família Amoris Laetitia»

Lisboa, 26 ago 2021 (Ecclesia) – O padre Vasco Pinto de Magalhães, autor do livro “O que não cresce decresce”, disse à Agência ECCLESIA que a família “é um processo”, convida cada um dos seus membros a “cultivar um objetivo comum”, apostando em “muita comunicação”.

“Do entendimento ao projeto de vida vai muita comunicação, os dois perceberam-se cada vez melhor. Um casal que não fala não sabe o que o outro pensa, começa a suspeitar e as suspeitas estragam tudo”, disse o autor em entrevista emitida hoje no programa Ecclesia, na RTP2”.

Na apresentação do livro “O que não cresce decresce”, o padre Vasco Pinto de Magalhães valoriza a “capacidade de aceitação, a si mesmo e a outro”, o “cultivar um objetivo comum” e “deitar fora muitas tentações do mundo, como a competição, igualitarismo ou a afirmação individualista”.

Para o sacerdote jesuíta, “um dos maiores males é o amor não inteligente” e a relação entre casal e com os filhos acontece quando é possível “saber dar e saber receber”.

“O amor inteligente é o amor de boa vontade, o querer bem e querer bem do outro, por isso é preciso perceber o que ele precisa, quando precisa. Amar não é só um desejo ou paixão, é ir ao encontro da necessidade do outro, do que lhe faz bem e isso é inteligência”, afirmou.

No livro “O que não cresce decresce”, o padre Vasco Pinto Magalhães afirma que “amar é comprometer-se”, “o compromisso concretiza a liberdade” e resulta da “capacidade de fazer escolhas bem feitas” e da compreensão recíproca.

“Quando se vive a partir da compreensão então há caminho, ajudam-se e revelam-se. O amor não se esgota aqui porque supõe a vontade e, para um crente, supõe a graça; ali se alicerça o matrimónio, celebrado na fé, pelo menos num deles, na convicção de os dois agarrarem a missão de constituir família”, defende.

O padre Vasco Pinto de Magalhães alerta para o “perigo” de confundir “o amor com o gostar” e afirma que “o amor precisa de inteligência, convicções, serviço e, às vezes, até é compatível com o desgosto e dificuldade”.

O livro “O que não cresce decresce” resulta do diálogo e de encontros entre casais e noivos, nos centros universitários dos jesuítas, e foi publicado pela Editorial Apostolado Oração no contexto do “Ano Família Amoris Laetitia”, convocado pelo Papa Francisco.

SN/PR

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