Diocese de Aveiro envia 25 leigos A Diocese de Aveiro envia, no Verão de 2006, 25 leigos a fazerem a experiência missionária. A sua apresentação e envio ocorreram na celebração do dia da Igreja diocesana, a 25 de Junho. Estes missionários vão normalmente organizados em equipas de dois ou de três elementos. São acompanhados pelas respectivas comunidades paroquiais, onde se fez um tempo de animação missionária: encontros com jovens, celebração eucarística dominical, diálogo e convívio entre os presentes e recolha de apoios para a missão. Os jovens começam, com muitos outros, a sua preparação em Outubro. São candidatos que iniciam uma caminhada. Nem todos chegam ao fim. Têm encontros quinzenais nas manhãs de sábado, onde estudam, convivem, rezam, sonham e organizam a sua colaboração, integrando-se nos projectos dos centros de acolhimento. Esta integração é feita a partir do acerto possível entre as “competências” que o jovem possui e as necessidades do destino. A preparação proporciona-lhes um horizonte amplo: servir à maneira de Jesus Cristo, aprendendo de quem os acolhe e beneficia da sua disponibilidade. Os encontros quinzenais oferecem-lhes uma experiência de comunhão, fruto das diferenças alegremente aceites e da harmonia progressivamente construída. A Igreja diocesana revê-se neste envio e acompanha, cheia de esperança, os que partem, acolhendo-os com grande alegria na chegada. Por isso, a celebração do Outubro missionário inclui sempre a presença e o testemunho de quem se apaixona pelo voluntariado missionário, seja leigo, religiosa ou padre. E a renovação pretendida vai acontecendo. Os jovens, e menos jovens, são quase todos universitários e pretendem basicamente entrar em contacto com estilos de vida diferente. Inicialmente, atrai-os um misto de amor a Jesus Cristo e o natural risco de aventura, a alegria de serem “úteis” e a curiosidade face ao desconhecido que fortemente seduz. Quando se repete a experiência, a motivação centra-se progressivamente na missão, na partilha de dons, no aprender a saber estar e comunicar Jesus Cristo, no promover quem precisa e no deixar-se “tocar” pelos seus valores, sobretudo pela sua simplicidade, festa e sabedoria. Os países de acolhimento são Angola, Brasil, Guiné e Moçambique. Dão-lhes generosamente o apoio indispensável os padres e os/as irmãos/ãs da Sociedade da Boa Nova, dos Salesianos e da Diocese de Benguela. Com eles, estamos sempre em comunhão, sobretudo depois que se define melhor o tipo de trabalho a realizar. Deste modo, procuramos viver “sempre em missão”. Pe. Georgino Rocha