Portugal: Igreja precisa de «seguidores radicais», diz presidente da Comissão Episcopal da Missão

D. António Couto, bispo de Lamego, marcou presença no Curso de Missiologia que está a decorrer em Fátima

Fátima, Santarém, 31 ago 2012 (Ecclesia) – O presidente da Comissão Episcopal da Missão e Nova Evangelização afirmou em Fátima que a Igreja Católica precisa de “seguidores radicais” de Jesus Cristo.

D. António Couto falava à edição online da revista ‘Fátima Missionária’, após a intervenção no Curso de Missiologia que as que as Obras Missionárias Pontifícias (OMP) e os Institutos Missionários ‘ad Gentes’ promovem até este sábado, no Seminário da Consolata, em Fátima.

“Se nós vivermos como Cristo, ao estilo de Cristo, seguramente que o mundo mudará, porque a nossa vida muda. Mudando a nossa vida, mudamos a vida dos outros”, referiu.

Segundo o bispo de Lamego, os católicos são chamados a ser “alguém que siga Jesus Cristo de perto e não queira inventar e dizer coisas fora daquilo que é Cristo e o seu Evangelho”, a exemplo do Apóstolo Paulo.

“Paulo inovou completamente sem precisar de inovar, porque apenas imitou Jesus Cristo. Foi até hoje o maior missionário de todos os tempos”, destacou o prelado.

O responsável pelo acompanhamento do setor missionário em Portugal elogiou ainda o aumento do número de leigos que participam no curso, frisando que estes “estão no coração do mundo”.

“É sempre bom que os leigos percebam que não são de segunda, em relação ao resto da Igreja. Os leigos são extremamente importantes e onde não houver leigos, a Igreja não está suficientemente implantada”, declarou.

D. António Couto diz ser necessário “perceber, de uma vez por todas, que a missionação já não se faz em territórios”.

“Hoje, sabe-se que não se evangelizam territórios, evangelizam-se pessoas. E as pessoas precisam do Evangelho em todo o lado”, complementa.

O curso de Missiologia conta com 68 inscritos, incluindo 38 leigos.

FM/OC

Partilhar:
plugins premium WordPress
Scroll to Top