Porto: Torre dos Clérigos, um «símbolo» da cidade

Padre Américo Aguiar destaca «local de visita obrigatória» para quem procura a cultura e o lazer

Porto, 25 ago 2015 (Ecclesia) – O padre Américo Aguiar, presidente da Irmandade dos Clérigos, no Porto, destaca a importância do monumento para a afirmação da cidade como um dos destinos turísticos mais relevantes do país e da Europa.

Num texto publicado na edição mais recente do Semanário ECCLESIA, dedicada aos tesouros religiosos espalhados por Portugal, o sacerdote classifica os Clérigos como um “local de visita obrigatória” para quem procura a cultura e o lazer.

Um “ícone" do Porto que ganhou novo dinamismo com a sua recente remodelação, concluída em finais de 2014.

Um projeto que possibilitou "oferecer à cidade e ao mundo, a Igreja, o Edifício Central e a Torre, totalmente recuperados e adaptados de forma a dar as melhores condições de segurança, permitindo um melhor usufruto da visita”.

Por outro lado, as obras favoreceram ainda a oferta de todo um vasto conjunto de alternativas aos visitantes, desde “concertos diários de órgão na Igreja”, um “evento único no país; à abertura da ‘Coleção Christus’, um conjunto de obras que levam o visitante numa viagem pelo tempo e pelo espaço, pela imagem e pela devoção, associadas a Cristo e a toda a simbologia a ele ligada”.

Destaque também para “a abertura, pela primeira vez em 250 anos, do Salão Nobre, Enfermaria, Sala do Despacho, Sacristia, onde é possível observar peças do espólio da Irmandade”.

Os trabalhos de renovação envolveram ainda “a iluminação da escadaria da Torre e novos elementos de segurança que tornaram o percurso mais fácil e permitem às pessoas usufruírem da fantástica vista de forma tranquila e segura”, explica o padre Américo Aguiar.

A Torre dos Clérigos foi construída entre 1754 e 1763 pelo arquiteto italiano Nicolau Nasoni (1691-1773).

Tem 76 metros de altura que podem ser subidos pelos visitantes através de uma escada em espiral com 240 degraus, sendo que o edifício já foi considerado o mais alto de Portugal.

Classificada como monumento nacional desde 1910, a estrutura está também inserida numa zona do Porto denominada como Património da Humanidade e atrai por ano cerca de “um milhão de visitantes”.

Segundo o presidente da Irmandade dos Clérigos, o facto de a Torre estar também visitável entre as 19h00 e as 23h00 “torna-a no único monumento nacional (pelo menos do Porto) a permitir, diariamente, a visita noturna”, bem como “a observação do pôr-do-sol”.

Do alto do edifício, refere o sacerdote, é possível ver “a iluminação das cidades do Porto e de Vila Nova de Gaia, numa vista exclusiva e privilegiada da ribeira até à foz, como canta o portuense Rui Veloso”.

O padre Américo Aguiar termina a sua viagem pelos Clérigos enaltecendo a “equipa” que todos os dias acompanha os visitantes e turistas, de forma especializada e oferecendo um tratamento de “excelência”.

Um trabalho fundamental, frisa aquele responsável, que o monumento continue a ter um “elevado número de visitantes” e por conseguinte, possa manter “em perfeitas condições” o seu “fantástico legado”.

AA/JCP

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