Parlamento Europeu aprova financiamento a investigação com células estaminais

Episcopados da UE contrários a esta opção O Parlamento Europeu aprovou hoje, por larga maioria, o 7º programa-quadro para a investigação para o período 2007/2013, através do qual a UE apoia investigação e experiências científicas para aplicar em inovação tecnológica e na competitividade económica, nas telecomunicações, na tutela da saúde e dos consumidores. Nesta votação passou ainda uma emenda da comissão Itre (indústria e pesquisa), a qual consentirá o financiamento a investigação com células estaminais de emrbiões produzidas a partir da fecundação in vidro e não implantados – pelo menos nos Estados em que isso seja permitido pela legislação nacional. Pelo contrário, foram excluídas as investigações que se destinem à clonagem ou à criação de embriões com o único objectivo de serem utilizado em experiências científicas. A Comissão dos Episcopados Católicos da Comunidade Europeia (COMECE) tinha manifestado, em finais de Maio, a sua oposição ao financiamento, por parte da UE, à investigação científica que “implique a destruição de embriões humanos”. Para os Bispos europeus, “tratar um embrião como objecto de investigação não é compatível com o respeito pela vida humana”. Nesse sentido, destacando o valor da ciência e da experimentação em múltiplos sectores, a COMECE pede “o respeito pelos valores e as razões fundamentais, em virtude das quais alguns Estados-membros vetam ou limitam este tipo de pesquisa”. O comunicado exigia, por isso, que a União Europeia tutele “a inviolabilidade da vida e da dignidade humana”.

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