Papa conseguiu fazer a paz ressoar na Terra Santa (Vaticano)

O Pe. Federico Lombardi, director da Sala de Imprensa da Santa Sé, considera que Bento XVI cumpriu a missão que se tinha proposto na Terra Santa: fazer que a paz ressoassee nos diferentes âmbitos religiosos, sociais e políticos. “Nesta última viagem, o Papa falou muito de paz, como tinha prometido: trinta discursos, uma só mensagem, que ele repete sem cessar, neste único tema, com inúmeras variações – paz entre israelitas e palestinos; paz entre judeus, muçulmanos e cristãos; paz na Igreja, entre as confissões e ritos; paz na sociedade e na família; paz entre Deus, o homem e as criaturas; paz nos corações, no Oriente Médio, no mundo… Paz, paz, paz”, refere o Pe. Lombardi. “Ele falou muito, mas também escutou, pelo menos o mesmo ou muito mais”, continua, ao fazer um balanço para o «Octava Dies», semanário do Centro Televisivo Vaticano, desta visita que, de 8 a 15 de Maio, levou o Papa à Jordânia, Israel e territórios palestinos. Segundo o Pe. Lombardi, Bento XVI “realizou uma peregrinação aos lugares, mas, antes ainda, aos corações”. “Não só visitou os lugares mais santos do cristianismo, mas também os do judaísmo e do Islão: Yad Vashem, o Muro das Lamentações, a Cúpula da Rocha. Ele assumiu os sentimentos de todos os peregrinos das três religiões às quais pede acesso aos lugares santos”, precisa. Para o porta-voz do Vaticano, Bento XVI é “um Papa cristão, mas um Papa para todos, acima das divisões. Um exemplo a ser seguido”. Redacção/Zenit

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