O papel insubstituível dos ATL’s

Presidente da CNIS alerta para o risco de mais de 2 mil pessoas ficarem no desemprego se falhar o acordo nesta área A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS) defende que os pais é que devem escolher entre “o prolongamento do horário escolar – proporcionado pela Escola Pública – e os ATL’s das nossas IPSS” – disse à Agência ECCLESIA o Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS. A direcção da Confederação esteve reunida em Fátima, dia 6 de Julho, onde foram debatidos assuntos relacionados com os ATL’s. “Chegou-nos uma proposta de acordo/compromisso patrocinado pelos dois Secretários de Estado (Educação e Segurança Social), mas não assinaremos qual compromisso que não salvaguarde o direito dos pais escolherem” – referiu o Presidente da CNIS. Os ATL’s ligados às IPSS estão “imaginados e implementados” com modelos de formação integral das crianças. A CNIS congrega mais de oitocentas instituições que têm ATLs e, “automaticamente o ATL fica em causa e pode colocar mais de 2000 pessoas no desemprego” – afirma. E acrescenta: “Não aceitamos que o ATL seja apenas para salvaguardar ou assegurar as pontas”. Para que os ministérios e a CNIS cheguem a acordo “é fundamental que o Governo aceite o direito dos pais optarem”. Ao analisar a situação que se vive, o Pe. Lino Maia sublinha que “assistimos a algum voluntarismo no anúncio da medida do prolongamento do Horário Escolar”. Esqueceram-se que havia muitas IPSS que “tinham essa medida social” – alerta o Presidente da CNIS. Num estudo feito este ano, a CNIS chegou à conclusão que “muitos pais transferiram as crianças para os ATLs”. E adianta: “Há mais segurança e mais serenidade nas nossas instituições”. Hoje, a CNIS colocou também no mundo virtual o novo portal (www.cnis.pt9. “As instituições precisam de informação e quem não aparecer nos Media não existe” – disse o Pe. Lino Maia. A direcção da CNIS “tem privilegiado a informação” e “faltava-nos este novo areópago”. O presidente da CNIS realçou que o portal será actualizado diariamente. “Temos uma estrutura que assegura a actualização”. Na última reunião da CNIS decidiu-se também que será publicado um Estudo sobre a caracterização das freguesias de Portugal.

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