Novas formas de catequese em Évora

Teatro, música e expressão corporal como formas de catequizar os jovens. É a proposta do Departamento da Catequese da Infância e Adolescência da Arquidiocese de Évora. E porque não basta ter boa vontade para se ser um bom catequista “é importante criar espaços para complementar o que os catecismos falam” dá conta a Agência ECCLESIA, o Diácono João Carapito, responsável pelo Departamento. “Este processo faz parte do nosso desejo de instituir na diocese uma escola de catequistas” afirma. Com catequistas mais novos e também alguns menos jovens “torna-se importante ter uma linguagem actual” afirma, dando conta de “uma boa adesão por parte dos catequistas mais velhos”, apesar de uma confessa maior preocupação com os adolescentes. Numa vertente de expressão corporal, da música ligada à catequese, da dinâmica de grupos e também de oração “achámos que estas seriam questões pertinentes e essenciais na formação de catequistas”. Não registam um decréscimo no número de catequistas mas à formação “mínima doutrinal que têm e também a nível pedagógico” é necessário dar formação, até porque o quadro na diocese é de que “cerca de 50% dos catequistas não tiveram o curso de iniciação” daí a importância de “dar um salto qualitativo e da realização destes encontros a nível de vigararia” explica João Carapito. A formação espiritual e teológica é muito importante “mas cada vez mais percebemos o testemunho de inserção na comunidade como essencial” porque como afirma João Carapito, “os jovens valorizam mais o que somos e fazemos do que o que lhes dizemos”, chamando à atenção para uma catequização contínua de fé pois “quem não faz uma experiência pessoal com Cristo não consegue transmitir a fé aos outros”. Actualmente sentem dificuldade na permanência dos jovens depois da catequese “em especial dos rapazes”. Concluindo que sendo um cenário global e não localizado afirma ser “importante uma vivência pessoal do catequista”. Estando os catecismos em renovação “sentimos uma dificuldade em chegar aos miúdos, sendo esta acção de formação uma forma de dar respostas que não vêm nos catecismos” de modo também que estas novas metodologias “ajudem a ver a catequese não como um fardo, mas um sítio onde eles gostem de estar” conclui.

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