Natal: Festa da Comunidade Vida e Paz procura ajudar pessoas em «sofrimento humano tremendo» (c/vídeo)

Iniciativa regressa à cantina da Universidade de Lisboa

Lisboa, 16 dez 2021 (Ecclesia) – O coordenador-geral da Festa de Natal da ‘Comunidade Vida e Paz’, do Patriarcado de Lisboa, considera que as pessoas em situação de sem-abrigo vivem “em sofrimento humano tremendo”.

“Este ano, felizmente, voltamos à cantina da Universidade de Lisboa para criar três dias de festa, porque queremos fazer Natal”, referiu Celestino Cunha à Agência ECCLESIA.

A festa decorre em formato presencial, entre sexta-feira e domingo, com o cumprimento das normas decretadas pela Direção Geral de Saúde (DGS).

Nos três dias de festa, a Vida e Paz pretende estar próxima das pessoas, mas solicita a “apresentação de um teste PCR Negativo realizado nas últimas 72 horas ou de um teste Rápido Antigénio Negativo realizado nas últimas 48 horas com supervisão e certificação de um profissional de saúde ou farmacêutico”.

Na festa são assegurados serviços de apoio, designadamente o acesso ao Instituto dos Registos e do Notariado, Segurança Social, Instituto do Emprego e Formação Profissional, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, cuidados médicos, barbeiro, duches, roupa, livros e alimentação.

“Serviços que podem ser valiosos para as pessoas”, sublinhou Celestino Cunha, convidado do Programa ECCLESIA desta quinta-feira, na RTP2.

A Comunidade Vida e Paz assumiu o desafio de ajudar os sem-abrigo a superar os problemas, por isso, na festa está aberta, no dia 17, das 14h00 às 22h00; no dia seguinte das 10h00 às 22h00; e a 19 de dezembro, das 10h00 às 20h00.

A instituição tem como missão ir ao encontro e acolher pessoas em condição de sem-abrigo ou em situação de vulnerabilidade social, ajudando-as a recuperar a sua dignidade e a (re)construir o seu projeto de vida, através de uma ação integrada de prevenção, reabilitação e reinserção.

Ao longo do ano, os voluntários da Vida e Paz deslocam-se, durante a noite, ao encontro dos sem-abrigo porque o princípio reside no encontro “com eles”, frisou o coordenador-geral da Festa de Natal.

Atualmente, os voluntários da comunidade vão a cerca de 100 locais da cidade de Lisboa e contactam com “mais de quatro centenas de pessoas” todas as noites, disse Celestino Cunha.

Para além da “pequena ceia”, os elementos da instituição levam uma “palavra de esperança” porque “é possível sair da condição de sem abrigo” e “iniciar um caminho”.

As necessidades básicas são “importantes”, mas a palavra e o sorriso são “fundamentais”, acentua o entrevistado.

LS/LFS/OC

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