Movimentos: Conselho nacional da Ação Católica Rural definiu plano de ação centrado na família

Organismo debateu projeto pastoral para 2016/2017

Lisboa, 10 out 2016 (Ecclesia) – O Conselho Nacional da Ação Católica Rural (ACR) promoveu um encontro para definir as prioridades do plano de ação 2016/2017, entre sábado e domingo, em Torres Novas, com particular atenção à família.

O conselho nacional da Ação Católica Rural propõe sintonia com a comemoração do Centenário das Aparições de Fátima (2017) e o estudo da exortação apostólica ‘Amoris Laetitia’ do Papa Francisco, promovendo a reflexão sobre “o valor da vida e o lugar da família num mundo em transformação”.

Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, a ACR informa que para além da equipa nacional e do seu assistente também esteve presente o bispo de Santarém, D. Manuel Pelino Domingues, que desafiou a irem ao encontro das periferias e a fazerem-se “próximos”.

Outra proposta que se destaca é o recuperar a Escola de Dirigentes, “percurso fundamental para a formação, liderança e militância no movimento” e definir um percurso de formação e itinerância para a ACR.

Os representantes das várias dioceses nacionais onde o movimento católico está presente reassumiram também a Revista Mundo Rural como um “órgão integrante e fundamental”, sendo necessária uma reflexão cuidada sobre o papel e a missão dos meios de comunicação da Igreja, para discernirem o “rumo para a revista” e vão lançar uma campanha nacional para a angariação de novos assinantes.

No Conselho Nacional, sobre o lema ‘Alegra-te na verdade: sai, escuta, decide e abraça!’, foi também “reafirmada” a determinação do movimento na sua “renovação e revitalização”, o prosseguimento da sua missão eclesial e social, “deixando a dinâmica da obrigação e cultivando a dinâmica do fascínio, promovendo um espaço de relações gratuitas, livres da dinâmica da competitividade e do utilitarismo”.

A Ação Católica Rural está implantada em 13 dioceses – Aveiro, Braga, Coimbra, Funchal, Guarda, Lamego, Leiria-Fátima, Lisboa, Portalegre-Castelo Branco, Porto, Santarém, Viana do Castelo e Viseu.

O conselho assinala que a forma de trabalho cooperante das dioceses “de proximidade” é um instrumento “essencial para o fortalecimento” das equipas e dos grupos e, nesse sentido, foi reafirmada como estratégia de trabalho fundamental a constituição de GARA’s – grupos de análise, reflexão e ação.

CB/OC

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