Misericórdias são imprescindíveis, diz presidente de União

Manuel de Lemos dirigirá a União das Misericórdias durante mais um triénio. Na direcção, o Pe. Vitor Melícias é substituído por Maria de Belém Roseira.

Manuel de Lemos explicou à Renascença quais são as prioridades da União para os próximos três anos: “As nossas prioridades vão a par das prioridades do país. Cabendo à União apoiar as 400 misericórdias portuguesas, estamos naturalmente preocupados com a evolução social do país, porque esse é o trabalho das misericórdias. Fazemo-lo nas áreas da saúde, as respostas sociais, no envelhecimento e na salvaguarda do nosso património cultural.”

Numa época muito diferente daquela em que as misericórdias foram fundadas, Manuel de Lemos afirma que estas continuam a ser absolutamente fundamentais para o país: “Diria que as misericórdias foram necessárias nos passados séculos. No dealbar deste século XXI deixaram de ser necessárias, passaram a ser imprescindíveis. Porque de facto o Estado apesar do esforço que tem feito, e que saudamos, não consegue responder a todos os problemas das pessoas, as pessoas recorrem cada vez mais a instituições credíveis, que são sustentáveis e naturalmente o fazem ao abrigo de um conjunto de valores, que são os valores da nossa inspiração cristã.”

O Pe. Vitor Melícias foi nomeado presidente honorário da instituição.

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