Lisboa: Ano académico inicia com a «alegria da normalidade» e de olhos postos na JMJ Lisboa 2023

«Há um caminho a ser preparado para os jovens universitários», revela o padre Nuno Amador

Foto: João Lopes Cardoso/Voz Portucalense

Lisboa, 09 set 2002 (Ecclesia) – Padre Nuno Amador, Diretor do Setor da Pastoral Universitária de Lisboa, disse à Agência ECCLESIA que o ano académico inicia com a “alegria da normalidade”, “de olhos postos” na JMJ Lisboa 2023, como pretexto para chegar a todos os jovens universitários, sem esquecer a “necessidade de acompanhamento”.

“Iniciamos o ano letivo com a alegria da normalidade e gostaríamos que os jovens estudantes pudessem ir entrando na JMJ e vamos fazer grande divulgação, temos jovens que estão ligados à preparação da JMJ, por exemplo no voluntariado, mas o primeiro desafio é chegar a todos dentro da universidade”, afirma padre Nuno Amador em declarações à Agência ECCLESIA.

O sacerdote explica que “há um caminho a ser preparado” para os universitários de Lisboa, “com olhos postos na JMJ Lisboa 2023”, em conjunto com o setor “caminho 23”, para chegarem a “todos os jovens da academia”.

“Sentimos que a nossa comunidade vai chegando mas ainda não a todos, falta talvez uma maior ligação com as associações de estudantes, os reitores e diretores, com a universidade como um todo para que se possa chegar e haver uma ação dentro da universidade em maior escala”, indica.

O padre Nuno Amador reconhece também que “falta um maior envolvimento com as estruturas para chegar o mais longe possível” e fazer “caminho para motivar os jovens e os acompanhar”.

“Há grande disposição dos jovens de agarrar coisas grandes e esse desejo de sentido, de procura de resposta e quando conseguimos chegar a esse lugar de encontro e amizade, depois o de caminho conjunto, fica a ligação com os jovens e gostávamos que a JMJ fosse o pretexto para alargar o contacto com os jovens universitários”, admite.

O responsável refere que o início de ano letivo vai ter o “momento mais visível para a pastoral universitária” no dia 20 de outubro, com a missa das universidades e depois vão aparecer “atividades muito diversificadas” para o caminho até à JMJ Lisboa 2023. 

“Queremos que seja um processo, que não culminasse na JMJ mas fosse depois além”, aponta. 

“O grande desafio é depois o acompanhamento dos jovens universitários, por exemplo depois das semanas da Missão País, intensas e muito fortes, fica o desafio pessoal e comunitário, de serem acompanhados e haver uma continuidade no dia a dia da vida”.

Outra das dimensões que o sacerdote valoriza no mundo universitário são as experiências de voluntariado, como a que participou neste verão, em Cabo Verde, o “Projeto +”, que nasceu do esforço de uma jovem universitária.

“O nosso verão é cheio nas atividades para jovens universitários, não só de missão mas também de campos de férias em que os jovens são monitores, e tenho assistido que, quando regressam às universidades há transformação, quer nas suas vidas mas também na vida das famílias e das comunidades paroquiais”, declara.

O padre Nuno Amador defende que tem de “haver um seguimento e acompanhamento depois destas experiências”  que implique continuidade, “seja na vida de oração ou no compromisso e pertença a uma comunidade”.

SN

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