Lisboa: Capela do Rato recebe pintora Ilda David na última conversa «E Deus em nós?»

Lisboa, 20 out 2023 (Ecclesia) – A Capela do Rato, em Lisboa, acolhe hoje a quarta e última sessão do ciclo ‘E Deus em nós?’, a jornalista Maria João Avillez vai conversar com a pintora Ilda David, a partir das 19h00.

“Deus é sempre o melhor dos temas mesmo quando parece não haver resposta, mas só ‘parece’, como bem sabemos”, realça uma nota enviada à Agência ECCLESIA.

Maria João Avillez, em entrevista à Agência ECCLESIA antes de começar este ciclo, disse que escolheu “pessoas um pouco mais novas e que as pessoas conhecem”.

“Era interessante saber como é que as pessoas que têm visibilidade pública, que estão expostas, que publicamente também têm uma ligação a Deus, são católicas ou não são praticantes, mas Deus está presente nelas, como sinalizam essa presença de Deus e se a querem sinalizar”, explicou.

Ao longo de quatro semanas deste mês de novembro, às quartas-feiras e uma segunda-feira, das 19h00, a jornalista Maria João Avillez conversou com o comentador Sebastião Bugalho, a encenadora Matilde Trocado e o gestor David Lopes, e o maestro Martim Sousa Tavares.

O maestro Martim Sousa Tavares abordou o tema do papel da beleza na vida das pessoas e de como a arte, nomeadamente a música, pode tocar o sagrado, em declarações à Agência ECCLESIA afirmou que a beleza “pode agir sobre as pessoas”, mas que só elas têm “o poder de tornar o mundo melhor”.

“Eu acho que se estou aqui por alguma razão é. Se calhar, pelo facto de ter um contacto muito íntimo com a beleza e com obras de arte que são transcendentes, de alguma forma, e que custa a acreditar que tenham vindo de um ser humano mortal. E estar em contacto tantas vezes com este tipo de matéria acaba por agir sobre nós de uma forma que também transcende a esfera terrena em que nos encontramos, terrena e mundana”, desenvolveu.

Estas conversas realizam-se por sugestão do capelão da Capela do Rato, o padre António Martins, na sequência de outras que a jornalista fez quando esta comunidade no centro de Lisboa era acompanhada pelo então padre José Tolentino Mendonça.

“Nós todos precisamos de acolher este testemunho convicto de cristãos implantados na praça pública, na sociedade, na cultura, na política, que trazem humanismo cristão ou a inspiração do Espírito Santo ao seu saber, ao seu agir, ao seu compromisso, à sua interpretação dos acontecimentos da realidade, nas suas diferentes dimensões, que é esta ligação entre fé e cultura”, salientou o sacerdote.

LFS/HM/LJ/CB

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