Leiria: «JMJ é laboratório de futuro, sonho de mundo novo» – D. José Ornelas (/fotos)

Bispo de Leiria – Fátima convidou 7500 jovens estrangeiros e 1500 jovens da diocese, participantes na JMJ Lisboa 2023, a atitude de «escuta», a serem «irmãos construtores de mundo novo» e a «cuidar e servir»

Leiria, 29 jul 2023 (Ecclesia) – O bispo de Leiria – Fátima afirmou hoje que a Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023 é “expressão e compromisso” de rejeição “de todas as formas de racismo, exploração e abuso”.

“A JMJ é a experiência de ser em Jesus uma mesma família, laboratório de futuro, o sonho de um mundo novo, mais capaz de cuidar do planeta, mais fraterno, mais solidário, mais em paz”, afirmou D. José Ornelas na celebração que levou ao Parque da cidade 7500 jovens estrangeiros que escolheram a diocese para o programa Dias nas Dioceses.

O responsável convidou os 7500 jovens estrangeiros a atitudes de “escuta” de “construção de um mundo novo” e a estar disponíveis para “o cuidar e servir”.

“A escuta é a primeira e a mais importante atitude para ouvir nestas Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) – escutar a voz de Deus. Ele fala ao nosso coração mesmo sem telemóvel. Esta JMJ é um tempo privilegiado para escutar a voz de Deus, na festa, no canto, na dança, nos novos conhecimentos e novas amizades, mas também no silencio do coração que se abre à escuta”, afirmou o bispo de Leiria – Fátima.

Com o cardeal D. António Marto ao seu lado, D. José Ornelas falou de uma “beleza nova” que os jovens acrescentam ao Parque da cidade e falou da importância de contarem uns com os outros, como “irmãos e irmãs na construção do mundo”.

“Hoje neste Parque não há cidadãos e estrangeiros, aqui todos somos irmãos para além da nacionalidade e da língua. A JMJ é o Pentecostes para o novo mundo. É também expressão da nossa vontade e compromisso para rejeitar todas as formas de racismo, exploração e abuso”, sublinhou.

D. José Ornelas convidou ainda os participantes na celebração a “cuidar e servir”.

“Deus quer uma Igreja que seja mãe carinhosa no cuidado dos mais desprotegidos. A Igreja tem de ser um hospital de campanha, especialista em cuidar das fragilidades, das vítimas da fome, dos abusos, dos que fogem das misérias, os que anseiam justiça, dos anciãos na sua solidão. Abramos o coração e perguntemos, «O que queres que eu faça para renovar a nossa cidade, a Igreja e o mundo?» Estejamos mais próximos dos que precisam de um abraço, de um coração como o coração de Jesus”, convidou.

Cristiana Lopes, do Comité Organizador Diocesano de Leiria – Fátima, explicou à Agência ECCLESIA que que o dia na diocese vai estar centrado na denominada «Leiria Faith n’ Fun», para “mostrar a toda a gente, mesmo os que não estão envolvidos, que a Igreja está viva e é jovem”.

Ao longo do dia, haverá uma “mini JMJ na cidade”, com concertos, jogos, expressões artísticas.

“Os peregrinos estrangeiros esperam ser tão bem acolhidos em Lisboa como foram aqui. Só temos recebido bom feedback. As coisas que naturalmente correm menos bem são ultrapassadas pelas muitas as coisas boas. Os peregrinos diocesanos estão muito entusiasmados. É a primeira vez que participam numa JMJ, para a sua maioria, e estão muito entusiasmados”, conta a responsável.

A diocese de Leiria – Fátima vai estar na JMJ Lisboa 2013 com 1500 jovens.

PR/LS

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