Jovem dos Focolares beatificada

Chiara Luce Badano

O Santuário do Divino Amor, em Roma, acolhe hoje, 25 de Setembro, a cerimónia de beatificação de Chiara Luce Badano (1971-1990), presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, D. Ângelo Amato.

No exterior do Santuário haverá também videowalls porque são esperadas milhares de pessoas. A Missa vai ser concelebrada por Bispos de vários países e por mais de 100 sacerdotes, entre os quais 7 de Portugal.

Estarão presentes, além dos pais de Chiara Luce, algumas entidades oficiais e no final da celebração prevê-se uma breve intervenção da presidente do Movimento dos Focolares (Maria Voce), de que era membro a jovem Chiara Luce.

Ainda hoje, haverá uma festa na Sala Paulo VI (Cidade do Vaticano), de agradecimento pela beatificação; e milhares de pessoas seguirão o programa através de videowalls na Praça de S. Pedro. Do nosso país participam 200 pessoas (jovens, na sua maioria), incluindo a Madeira.

No domingo, dia 26 de Setembro, às 9h.30, na Basílica de São Paulo Extra-Muros, haverá uma celebração presidida pelo Cardeal Secretário de Estado, Tarcisio Bertone; seguida da saudação do Papa no Angelus, em directo com Castel Gandolfo.
Pode-se acompanhar em directo estas cerimónias através da TV (Telepace e Canção Nova) ou pela Internet, no site: www.focolares.org.pt

Chiara Luce Badano nasceu em Sassello (Itália) no dia 29 de Outubro de 1971 numa família simples que a educou na fé. Fazia parte do Movimento dos Focolares fundado por Chiara Lubich, onde aprendeu a praticar o bem e a servir o próximo. Tinha o sonho de ser médica. 

Aos 17 anos, foi-lhe diagnosticado um tumor ósseo, e começou a enfrentar a doença. A todos aqueles com quem comunicava, transmitia serenidade, paz e alegria. “Chiara Luce” – assim lhe chamava Chiara Lubich – lançou uma mensagem aos seus coetâneos: «Os jovens são o futuro. Eu já não consigo correr, mas gostaria de lhes passar a chama como nas Olimpíadas. Eles têm só uma vida, e vale a pena gastá-la bem».

Faleceu a 7 de Outubro de 1990 e foi imediato o eco da sua santidade que se divulgou progressivamente. O Processo diocesano para a Causa da sua Beatificação, foi aberto em 1999 pelo D. Livo Maritano, bispo de Acqui, e foi depois continuado pela fase romana. Em 2008 foi declarada Venerável; sucessivamente, foi examinado e reconhecido um milagre de cura de uma pessoa em Trieste. 

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