Jornada de solidariedade para com as vítimas dos incêndios

É a proposto do Bispo do Porto em dia de peregrinação diocesana Mensagem do Sr. Bispo do Porto aos diocesanos que peregrinaram ao Santuário de Nª Srª da Assunção em Monte Córdova – Santo Tirso 15 de Agosto Nossa Senhora da Assunção A fé cristã e a piedade mariana são dimensões históricas e estruturantes da nação, da sociedade e do povo português. É por isso que a Igreja convoca e reúne todo o povo cristão para as celebrações que todos os anos evocam os mistérios da salvação, centralizados no mistério e na Pessoa de Cristo. E também ao longo de cada ano a Igreja se reúne e faz peregrinações com o seu povo, que, sendo cristão, é também profundamente mariano. A Solenidade da Assunção de Maria significa o coroamento da Senhora, Mãe de Jesus, Mãe da Igreja e nossa Mãe, é um sinal da dignidade da pessoa humana e seu destino, e constitui para nós um apelo para a vida e um estímulo da esperança. É um dia de vivência da fé cristã e da piedade mariana que mais uma vez nos congregou neste Monte da Assunção. Em comunhão de Igreja neste ano que o Santo Padre quis consagrar como Ano do Rosário, quisemos que esta peregrinação assumisse dimensão diocesana. Assim o propusemos, e assim foi resolvido. Acontece entretanto que este mês de Agosto está a ser para Portugal um tempo de catástrofe, de martírio, de morte, luto e sofrimento. Para todos os que foram pessoalmente atingidos, na vida, na família e no seu património, e para todos nós em solidariedade com quantos sofrem, foram atingidos e prejudicados. O Papa que nos convocou para rezar mais no Ano do Rosário falou-nos e falou ao mundo da nossa tragédia, do nosso sofrimento e da solidariedade que se sente e se reclama. Peço-vos, pois, meus caros diocesanos, que façais desta peregrinação em honra de N.ª S.ª da Assunção, uma jornada de solidariedade, e também uma peregrinação de prece à Senhora, a nossa Medianeira junto do Senhor de Misericórdia, para que Deus tenha piedade dos seus filhos que sofrem com a catástrofe dos incêndios, e que nos beneficie com o dom da chuva, como garante do termo da tragédia e da abundância dos frutos que habitualmente a terra nos concede. Para todos vós, pela voz do Senhor Bispo auxiliar, invoco as graças de Deus e as bênçãos de Nossa Senhora da Assunção. Porto, 15 de Agosto de 2003 D. Armindo Lopes Coelho Bispo do Porto

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