JMJ 2023: Encontro entre comunidades e peregrinos ajuda a «alargar horizontes» – irmão David (c/fotos e vídeo)

Membro da Comunidade de Taizé participou na oração, no Castelo de Abrantes

Abrantes, 28 jul 2023 (Ecclesia) – O irmão David, membro português da comunidade ecuménica de Taizé (França), disse à Agência ECCLESIA que o encontro entre comunidades e peregrinos de várias culturas, por ocasião da JMJ, ajuda a “alargar horizontes”.

“Quando as pessoas têm boa vontade de ultrapassar esse primeiro choque cultura, para ver a pessoa, um irmão e uma irmã, é bonito ver o que se constrói e alargar os horizontes”, assinalou, falando no Castelo de Abrantes, onde animou um momento de oração para os jovens que participam no programa dos ‘Dias nas Dioceses’ em Portalegre-Castelo Branco.

O momento de oração reuniu peregrinos, jovens locais e famílias de acolhimento.

“É uma grande alegria poder viver esta Jornada Mundial da Juventude em Portugal e poder associar-me também às pessoas que preparam o acolhimento de peregrinos, aqui na minha diocese”, disse o irmão David.

Foto: Agência ECCLESIA/SN – irmão David

Para o membro da Comunidade de Taizé, nestes encontros, dada a diversidade cultural dos peregrinos, há “incompreensões, barreiras” que são superadas com a capacidade de ver nos outros pessoas com a mesma “procura de Cristo, de comunhão”.

O entrevistado vai integrar a equipa de seis irmãos de Taizé que vão animar um espaço de oração, na Igreja de São Domingos, durante a JMJ Lisboa 2023.

“Às vezes no meio da confusão, é bom ter um bocadinho para respirar”, indica.

A irmã Fernanda Luz, coordenadora do Comité Organizador Diocesano (COD) de Portalegre-Castelo Branco, refere à Agência ECCLESIA que os jovens locais “têm uma grande experiência de oração com cânticos de Taizé”.

Esta foi a escolha para encerrar o dia dedicado à ‘Laudato Si’ e ao cuidado da casa comum, com uma atitude de “louvor”, na última noite.

André, voluntário em Abrantes, sublinha esta jornada dedicada à “descoberta” da natureza, em caminhada e com momentos de oração, juntamente com peregrinos da Noruega, Brasil, Honduras e Dominica.

“Não podia perder esta oportunidade”, assume.

O programa diocesano propôs, entre outras atividades, uma visita ao Centro de Investigação “Valoriza” do Instituto Politécnico de Portalegre ou a plantação de árvores, na Sertã; em Castelo Branco houve tempo para embelezar a Casa de Santa Maria com o logo da JMJ 2023.

Hoje, a maioria dos jovens peregrina ao Santuário de Fátima, onde o bispo de Portalegre-Castelo Branco preside à celebração da Eucaristia na Capelinha das Aparições.

O jovem padre Marcelino, que veio do Brasil, fala de uma oportunidade “maravilhosa” que vai viver com os jovens, na Cova da Iria.

Dez anos depois da JMJ 2013, no Rio de Janeiro, o sacerdote fala numa “alegria muito grande” por voltar a participar numa Jornada, em português.

Agradecendo o acolhimento recebido, o padre Marcelino deixa uma certeza: “Queremos voltar”.

SN/OC

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