Igreja/Cultura: Editoras Católicas destacam participação positiva na Feira do Livro de Lisboa

Lisboa, 14 jun 2018 (Ecclesia) – A Paulinas e a Paulus, editoras católicas, participaram na Feira do Livro de Lisboa, que terminou esta quarta-feira, e fazem um balanço positivo de uma presença que quer chegar a todos os leitores.

“Bastantes jovens, algumas crianças também. Tivemos uma iniciativa engraçada que quem fazia compras num determinado valor tinha a ‘roda dos prémios da Paulus’, suscitou muita atenção, passaram muitos catequistas, muitas famílias e foi muito interessante”, analisou o diretor-geral da Paulus Editora.

Em declarações à Agência ECCLESIA, o padre José Carlos Nunes explicou que quiseram estar na feira “em sintonia com a Igreja” que se preparar para o Sínodo dos Bispos sobre a juventude, com toda a coleção DOCAT, o “livro recente” ‘Grupos jovens de Jesus’, e exemplos de jovens que estão “a caminho da santidade”.

O sacerdote destacou os livros infantis sobre os refugiados, de Thereza Ameal, ‘O Santo Rei’ sobre a vida do Imperador Carlos da Áustria e uma mesa-redonda dedicada à última Exortação do Papa Francisco dedicado à santidade, com Cátia Tuna e o padre Gonçalo Portocarrero de Almada.

A Paulus Editora participa na Feira do Livro de Lisboa “há mais de 50 anos” e da 88.ª edição considera que levaram “o Evangelho para o meio destas multidões”, como faz parte do seu carisma.

A 88.ª Feira do livro de Lisboa foi para a Paulinas oportunidade de divulgar o padre Tolentino Mendonça, lançar um novo livro de Isabel Figueiredo, de dar destaque a Santo Agostinho e a obras infantis.

“São autores que têm um pensamento transversal para crentes e não crentes. Penso que cria uma certa unidade das pessoas, atrai não só aqueles que são católicos. Há pessoas que visitam o nosso stand que não praticam nada, não têm perspetivas religiosas nenhumas”, explicou a irmã Conceição Cabrita.

Segundo a religiosa, a editora é procurada por pessoas que “se interrogam” e vão à procura de qualquer coisa e “talvez até estejam à procura de uma certa espiritualidade, mas não é catalogada como católica”.

“Agora para o final, parece-me que houve mais interesse, mais afluência; o tempo foi melhorando e as pessoas sentiram a necessidade de vir visitar a feira, é o maior espaço no ano onde têm oportunidade de contactar com todo o tipo de livros, com todo o tipo de autores”, explica a irmã Conceição Cabrita.

Em declarações à Agência ECCLESIA, a religiosa Paulina realça que recebem pessoas que “nem visitam as livrarias”.

‘Nossa Senhora e a História de Portugal’ foi uma das obras apresentadas no certame pela Paulus Editora e que segundo o autor é um livro “breve, que se lê com facilidade e em relativamente pouco tempo”, que tem uma dimensão de divulgação.

“Não tem a pretensão de trazer novidades históricas, mas tem um olhar que tem interpelado e tem obtido muito consenso dos leitores”, adianta o bispo auxiliar de Braga, D. Francisco Senra Coelho.

À Agência ECCLESIA, o prelado, doutorado em história, realçou que a “mãe tem um lugar muito grande na cultura portuguesa, no coração português”, e Nossa Senhora é companheira da história e do povo que “aprecia colo, afago, carinho, caricia de uma mãe que tem ternura.

D. Francisco Senra Coelho revelou que o livro ‘Nossa Senhora e a História de Portugal’ “surpreendeu imenso” por que “é muito sintético” considerava um contributo no contexto do Centenário das Aparições em Fátima (1917-2017) e a obra lançada no final de 2017 já está a esgotar a segunda edição.

“Os portugueses gostam da sua pátria, têm vontade de renascer sempre das cinzas; e encontram-se com Nossa Senhora nesta viagem de 900 anos de história”, desenvolveu o bispo-auxiliar de Braga.

A Universidade Católica Editora, que está a comemorar 20 anos de existência, e as Publicações Jesuítas também estiveram presentes na 88.ª edição da Feira do Livro de Lisboa, que terminou esta quarta-feira, no Parque Eduardo VII.

Ao longo do ano realiza-se diversas feiras do livro com maior ou menor dimensão em muitos municípios, cidades e vilas portuguesas e Paulinas Editora vai ao encontro com meios próprios, “se existir oportunidade”, ou através de alguém que divulgue os seus livros.

Já a Paulus Editora, segundo o padre José Carlos Nunes, procura como pastoral de comunicação ir ao “encontro das pessoas e com linguagem acessível; procuramos adaptar também os produtos, os livros mais ou menos ao público que vamos conhecendo ou queremos cativar”.

CB

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