Natalidade, educação, urbanismo, emprego são questões a debater na Universidade Católica A Federação Portuguesa pela Vida e o Museu das Crianças organizam o I Congresso da Maternidade. Portugal vai pela primeira vez reflectir em Congresso o que significa a maternidade e a paternidade no contexto actual. Isilda Pegado, Presidente da Federação Portuguesa pela Vida, explica ao programa Ecclesia que “um novo filho nem sempre é uma acontecimento acariciado pela sociedade”. Isilda Pegado considera ser necessário olhar para o artigo 68 da Constituição Portuguesa. “A maternidade e a paternidade são valores sociais eminentes, ou seja, de alta dignidade”. Por isso questiona. “Quando alguém aparece grávido, o que se pergunta? Ainda se dá os parabéns?” O Congresso vai juntar vários especialistas nacionais e internacionais, médicos, sociólogos e políticos para analisar questões como o urbanismo, o emprego e a educação. A presidente da Federação Portuguesa pela Vida afirma que as escolhas feitas actualmente “não são isentas de custos” e afirma que esta é uma dimensão que o Congresso se propõe avaliar. “Saber por onde caminhar, quais os custos mais onerosos da sociedade – se se deve caminhar para o investimento preventivo ou nos baseamos nos resultados de comportamentos desviantes, na delinquência e na falta de natalidade”. Para Isilda Pegado, as recentes medidas adoptadas pelo Estado português são importantes mas não suficientes. “Atirar dinheiro para cima dos problemas não é solução. É preciso ir ao fundo da questão. É preciso perceber porque é que uma mulher está acompanhada quando educa um filho sozinha ou quando está acompanhada pelo pai. É preciso saber quando um casal decide ter um filho, percebendo como é a educação actual em Portugal”. A presidente da Federação Portuguesa pela Vida afirma ainda que a “educação é universal e o ensino é para todos. Mas será que esse ensino satisfaz o desejo dos pais?” Questões a abordar entre os dias 6 e 7 de Março na Universidade Católica, com entrada livre. Mais informações aqui